É do Pará leva Arraial do Pavulagem e pássaro junino ao São José Liberto

Neste sábado (30), último dia da quadra junina, o programa “É do Pará”, da programação da TV Liberal, será transmitido, ao vivo, do Espaço São José Liberto. As atrações que serão mostradas no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto, são o grupo Arraial do Pavulagem, famoso pelos arrastões culturais que promove pelas ruas de Belém, e um pássaro junino, manifestação típica do folclore local. O programa vai ao ar às 12h.

Ascom/Igama




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Grupo Frutos do Pará mostra danças do folclore regional no São José Liberto

Uma apresentação do Grupo Parafolclórico Frutos do Pará marcará neste domingo (1º de julho), a partir das 18 horas, a volta do Projeto Ritmos do Pará, que abre o Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto, para grupos folclóricos, sempre no primeiro e no último fim de semana do mês. Com entrada gratuita, o projeto Ritmos do Pará foi criado e desenvolvido pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição gerenciadora do Espaço São José Liberto, via Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom)/Governo do Pará.

Criado há três anos, o projeto tem o objetivo de ampliar o espaço para divulgação do trabalho de grupos folclóricos paraenses. Segundo Carmem Macedo, gerente de Eventos do Espaço São José Liberto, o projeto é uma forma de valorizar o artista paraense, disponibilizando espaço e estrutura para divulgar as músicas e as danças folclóricas do Pará.

Coordenado por Iracema Oliveira, o Grupo Parafolclórico Frutos do Pará comemora 20 anos no próximo dia 5 de julho. Segundo Nazaré Azevedo, coreógrafa do grupo, a apresentação no Coliseu das Artes faz parte das comemorações alusivas à data. Entre dançarinos e músicos, 35 artistas, além da equipe técnica e de produção, participarão do espetáculo.

Do vasto repertório do grupo, conta a coreógrafa, no próximo domingo serão mostradas, na primeira parte, coreografias de "Amazônia Lendária", que traz lendas como a do Boto, da Cobra Grande e da Matinta Perera. Na segunda parte, em homenagem ao encerramento da quadra junina, o "Frutos do Pará" mostrará uma "ciranda", apresentação que inclui diversos ritmos, como as cantigas de roda, xote, valsa e músicas juninas.
Sucesso – Com 20 anos de trabalho, o Grupo Folclórico Frutos do Pará acumula prêmios e reconhecimento nos festivais e eventos em que participa. Os integrantes encerraram recentemente uma série de apresentações em um projeto do Serviço Social do Comércio (Sesc-PA), e já estão com a agenda lotada para julho, além de apresentações marcadas para o segundo semestre. A partir de janeiro de 2013, o grupo se apresentará em diversas cidades do Sul e do Sudeste do Brasil.

"Acho ótimo esse projeto (Ritmos do Pará) do São José Liberto, porque dá oportunidade ao público de assistir ao nosso trabalho e ver o que é nosso, da terra. Por outro lado, também ajuda a gente a divulgar e conseguir patrocínio", explicou a coreógrafa Nazaré Azevedo, acrescentando que já participou duas vezes do projeto.
Histórico – Criado com o objetivo de preservar e divulgar a cultura paraense por meio das danças típicas, o Grupo Parafolclórico Frutos do Pará se apresenta dentro e fora do Estado, e ainda fomenta a prática dessa vivência no ambiente escolar.

Com o lema "O Amor pela Cultura acima de tudo", o "Frutos do Pará" foi fundado em junho de 1992 pela radialista Iracema Jesus de Oliveira e por alguns brincantes de um grupo junino do bairro do Telégrafo, onde fez sua primeira apresentação no festival da Igreja de São Raimundo Nonato.

Desde então, o grupo já se apresentou em diversos eventos e espaços culturais, como o Theatro da Paz e o Museu Paraense Emílio Goeldi (em Belém); o Festival do Açaí (no Marajó); Festa do Sairé (em Santarém); Festival do Caranguejo (em Maracanã); Festival de Carimbó (em Irituia); Mostra da Cultura, no Estado do Paraná; Festivais em Olimpia, Bauru e Guarujá, em São Paulo; Festival em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e na cidade de Anápolis, em Goiás.

Serviço: Apresentação do Grupo Parafolclórico Frutos do Pará. Domingo (1º), às 18h, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas). Entrada franca. Mais informações pelos fones: (91) 3344-3517 e (91) 9310-6189 (Carmem Macedo).

Ascom/Igama




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Capela do São José Liberto terá missa nesta quinta-feira (28)

Será celebrada nesta quinta-feira (28), às 18h, na Capela do São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro do Jurunas), a missa que acontece no local sempre no último dia do mês. A celebração religiosa, que reúne frequentadores do Espaço São José Liberto e moradores do entorno, será celebrada pelo Frei Hermano, da Igreja de Nossa Senhora da Paz.




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Quadrilhas festejaram São João no Coliseu das Artes


As quadrilhas juninas animaram o final de semana passado no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro, comemorando o Dia de São João, um dos mais festejados santos do período. Centenas de pessoas participaram do Festival Junino, que mostra o trabalho de quadrilhas adultas e infantis de diversos bairros da cidade. Sempre aos sábados e domingos de junho, a partir das 18h, com entrada franca, no Coliseu das Artes, arena cultural do São José Liberto.

No sábado (23), véspera de São João, se apresentaram a Quadrilha Explosão Junina Mirim da Timbó e a Quadrilha Junina Os Cabanos (adulta). No domingo (24) foi a vez da Quadrilha Mirim Os Caçulas da Cremação, Quadrilha Mirim Cheiro do Pará (do bairro do Jurunas), Quadrilha Roceira Arrastão Junino, da Cidade Velha (adulta), e Associação Recreativa Cultural Terceira Idade Pedreirense (ARCTIP).

A dentista aposentada Joana Luiza Mascarenhas, moradora do Jurunas, assistiu às atrações do domingo e contou que sempre participa com a família dos festejos juninos. "Todo ano eu venho aqui. Eu gosto muito, é maravilhoso. Trouxe meus dois netos, vestidos a caráter", contou. Também vestida com trajes juninos, a filha da doméstica Edna Dias, de apenas sete meses, participou da movimentação ao lado dos dois irmãos e da tia. Também moradora dos arredores do São José Liberto, Edna disse que quase todo final de semana assiste às quadrilhas no Coliseu das Artes, por ser "diversão garantida e segura".

Entre as quadrilhas que mais empolgaram o público, no domingo, estava a Arrastão Junino, da Cidade Velha. "Todo ano a gente dança aqui. Acho muito bacana para a gente se divertir", disse a estudante Ariane Helen Rodrigues, informando que as coreografias são o resultado de cerca de dois meses de ensaio. Da mesma quadrilha, o estudante Lucas Santos também elogiou o evento, dizendo que sempre gostou de participar das quadrilhas e que começou na Carinhas de Anjo, do Jurunas.

Estrutura - Para a presidente da "Arrastão Junino", Débora Santos, a estrutura que o São José Liberto dá para os participantes é muito boa. "A gente gosta muito de se apresentar aqui", afirmou. A Quadrilha Roceira Arrastão Junino, fundada em 1981 por um grupo de brincantes da extinta Quadrilhas Roceiros do Menino Jesus, levou 18 de seus 24 pares para a apresentação. A presidente contou que o grupo, este ano, foi premiado em um festival na Ilha de Mosqueiro.

Entre as premiações estão, ainda, a de Melhor Quadrilha Temática do Estado em 2004, 2009, 2010 e 2011, sendo classificada entre as melhores quadrilhas de Belém no concurso municipal.

Carmem Macedo, gerente de Eventos do Espaço São José Liberto e coordenadora do Festival Junino, informou que, no próximo sábado (30), último dia do evento, a partir das 18h, estão confirmadas as apresentações das Quadrilhas Carinhas de Anjo e Quadrilha Junina Santa Luzia (mirim e adulta), ambas do bairro do Jurunas.

Folclore - No domingo (1º de julho), será retomado o Projeto Ritmos do Pará, do Espaço São José Liberto, com a apresentação, também a partir das 18h, do Grupo Parafolclórico Frutos do Pará, coordenado por Iracema Oliveira.

O Projeto Ritmos do Pará, que abre o Coliseu das Artes para os grupos folclóricos, acontece sempre no primeiro e no último final de semana do mês.

Fotos: J.Peres

Ascom/Igama




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Exposição Digitais da Amazônia é aberta nesta terça-feira no São José Liberto


Ascom/Igama




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Danças Circulares promovem a cultura de paz no São José Liberto

Dançar para aprender a ter mais tolerância com o outro e consigo mesmo, para sentir bem estar, paz e alegria interior. Esses são alguns dos benefícios de quem é adepto das danças circulares, também chamadas de rodas de dança. Os dançarinos se encontram nas manhãs de domingo, das 10h30 às 12h, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto.

As rodas de dança no São José Liberto começaram há dois anos. No início, era uma vez por mês, mas agora são dois encontros mensais, quase sempre no primeiro e no terceiro domingo do mês. Na coordenação dos grupos está a terapeuta holística Ana Rubim, que explica que a dança circular é uma congregação de pessoas.

As danças circulares, segundo a terapeuta, também são conhecidas como "danças dos povos" porque acabam conectando os praticantes com a cultura de cada país. "É bem livre. O mais importante é dar as mãos e experimentar a alegria que as danças nos trazem", resume ela, lembrando que todo tipo de música pode ser dançado. Ana Rubim possui um espaço holístico e conta que recebeu uma formação especial para tornar-se um "focalizadora" e estar à frente das rodas, nas quais orienta os movimentos e faz a marcação dos passos.

No encontro deste domingo (24), além das músicas típicas da quadra junina, em referência ao Dia de São João, um pequeno círculo formado por bonecos de pano e motivos juninos foi montado para marcar o centro da roda, que pode ser identificado de várias formas, até mesmo por um pedaço de tecido, ou até não ter marcação.
Promoção da Paz - As danças circulares são movimentos internacionais de construção de uma cultura de paz, por meio de trabalho voluntário para promoção da paz, ressalta a psicóloga Lena Mouzinho, que colabora com a organização dos encontros, cuja divulgação é feita pela internet ou por contatos telefônicos.

Além dos participantes que costumam ir aos encontros dominicais no Coliseu das Artes, visitantes e turistas que frequentam o espaço acabam participando das rodas. O movimento não é ligado a nenhuma técnica específica de dança, terapia, religião ou seita, e pessoas de todas as idades podem participar.

Lena Mouzinho afirma que dançar faz bem para o corpo e o espírito. Ela lembra que os benefícios das danças circulares são amplos, pois para acertar o ritmo de mãos dadas é necessário trabalhar a tolerância e a paciência consigo e com o outro.

A pedagoga e empresária Vera Brandão já pratica a roda há quatro anos, e também enumera alguns de seus múltiplos benefícios. "Dançar é meditar. Primeiro, você pode se concentrar em você mesmo, acertando o passo na roda e na vida. Segundo, tem a alegria proporcionada pela dança e pelos vários tipos de música usados nas rodas. E, terceiro, tem a amizade e poder encontrar pessoas novas e as que já conhecemos", conta ela.

Ana Rubim e Lena Mouzinho informam que no próximo domingo (1º), a partir das 10h30, haverá a roda de danças circulares, e todos estão convidados a participar, em especial a comunidade do bairro do Jurunas e moradores dos arredores do São José Liberto.

Serviço: Danças Circulares, sempre no primeiro e terceiro domingos do mês, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). Mais informações pelo telefone (91) 8883-7970 (Ana Rubim) ou pelo e-mail lenacristinam@gmail.com

Fotos: Igama/Divulgaçao

Ascom/Igama




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Fita leva jornalistas e médicos ao São José Liberto


Jornalistas brasileiros visitam o São José Liberto duranta a Fita
Um grupo de jornalistas e médicos brasileiros visitou o Espaço São José Liberto neste final de semana. Construção datada do século XVII, o São José Liberto é um centro histórico, cultural e referência em gemas, joias e artesanato do Pará, por abrigar o Museu de Gemas, a Casa do Artesão e o Polo Joalheiro.

A visita ao São José Liberto, realizada na tarde de sábado (23), fez parte da programação da 6ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita 2012), aberta na sexta-feira (22), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Quatro grupos que participam da Feira visitaram o São José Liberto.

"O Polo Joalheiro é um equipamento único entre as belezas de nosso Brasil, e coloco o Pará entre os maiores destinos brasileiros a serem visitados", frisou Roy Taylor, vice-presidente executivo do Grupo Folha Dirigida (RJ), que visitou o local no sábado (23). Ele foi acompanhado por Rosa Masgrau e Leila Melo, do Grupo Folha Dirigida (RJ); Júnior JânioTavares, da Revista Somos Amazônia (RR); Biaphara Galeno, Jornal Panrotas (SP); João Batista Zuccaratto, da publicação Textos et Coetera, e Alex Flávio Oliveira da Silva, representante da Brazil Amazon Turismo (PA).

Os profissionais começaram a visita pela Capela e seguiram para o Museu de Gemas do Pará, vinculado ao Sistema Integrado de Museus (SIM), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Nas cinco salas do Museu, eles conheceram o rico acervo de cerâmicas arqueológicas, gemas minerais do Pará e de outras regiões da Amazônia, gemas e joias.

Os jornalistas também visitaram o Jardim da Liberdade, a Cela Cinzeiro (memorial sobre o antigo Presídio São José) e a Casa do Artesão.
Jardim da Liberdade, com destaque para o grande quartzo, de 2,5 toneladas, colocado no centro do espaço composto por outros tipos de gemas, especialmente ametista e citrino.

Grupo de médicos - Na manhã de domingo (24), 22 médicos brasileiros, de entidades representativas da categoria, também visitaram o Espaço, acompanhados por técnicos do Polo Joalheiro e pela guia de Turismo Rosângela Martins, da Companhia Paraense de Turismo (Paratur).

Armando Oliveira e Silva, presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões do Rio de Janeiro, acompanhou as explicações da guia sobre a história do Espaço São José Liberto, desde sua fundação, passando pelo tempo em que funcionou como presídio, até sua transformação em espaço cultural, turístico e de geração de emprego e renda. "É mma maneira interessante de mostrar e transformar, com criatividade, um espaço complexo em um local feliz. É um choque de emoções, onde foi retirada a negatividade e colocada a positividade", enfatizou Armando, que integra, junto com a esposa e outros médicos, uma comissão de avaliação técnica das cinco cidades candidatas a sediar um grande encontro de cirurgiões, em 2015.

O grupo de médicos veio a Belém participar de um congresso setorial e foi convidado pela coordenação da Fita para permanecer por mais dois dias, e conhecer a capital paraense.

A avaliação da Fita e do São José Liberto, segundo Fernando Cesar David Silva, 1º vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, também foi positiva. "Achei as visitações muito organizadas. Os vídeos institucionais também estão ótimos, assim como a rede hoteleira e a infraestrutura dos ambientes, como o Hangar e o São José Liberto, onde preservar a memória é dever de todos", destacou. "Acho muito importante essa preservação, porque aqui nesse espaço tem a história do Brasil. Estou adorando a cidade", completou Sibélia David Silva, esposa do vice-presidente.

Os médicos conheceram também, na manhã de sábado, os espaços culturais e ambientais gerenciados pela Organização Social Pará 2000. O roteiro incluiu o Hangar, o Mangal das Garças e a Estação das Docas.

Fotos: Igama/Divulgação e Alex Flávio/Brazil Amazon Turismo

Ascom/Igama




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Quadrilhas animam o Dia de São João no Festival Junino


Na quadra junina, o dia 24 é um dos mais animados. Dedicado a festejar São João, o dia pede o sabor das comidas típicas, o colorido das roupas, o aroma do banho de cheiro e a animação das quadrilhas. No Espaço São José Liberto, que promove até o próximo dia 30 seu Festival Junino a partir das 18h, com entrada franca, este dia 24, em pleno domingo, é a oportunidade de ver as apresentações de três quadrilhas, oriundas de três bairros de Belém.

A primeira a entrar no Coliseu das Artes será a quadrilha mirim Cheiro do Pará, representante do bairro do Jurunas, seguida pela quadrilha Roceira Arrastão Junino, da Cidade Velha, formada por adultos, e da Associação Recreativa Cultural da Terceira Idade Pedreirense, do bairro da Pedreira. Todas mostrarão as coreografias tradicionais, além das participações das misses.

O Festival Junino do Espaço São José Liberto, que acontece todos os sábados e domingos de junho, é uma realização do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

Serviço: O Espaço São José Liberto fica na Praça Amazonas, s/n, bairro do Jurunas. Mais informações pelos fones: (91) 3344-3517 e (91) 9310-6189 (Carmem Macedo).




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Governo vai restaurar obra de Osmar Pinheiro Jr. que está na Capela do São José Liberto



O moderno painel de Osmar Pinheiro Jr. está inserido harmonicamente na rústica arquitetura da Capela do Espaço São José Liberto, prédio erguido em 1749, pelos frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade, para abrigar o convento de São José. Considerado, hoje, referência cultural, turística, comercial e do patrimônio arquitetônico de Belém, o espaço passará por uma grande revitalização, com destaque para o trabalho de recuperação dos desgastes mecânicos, ambientais e temporais sofridos pela tela que compõe o ambiente da Capela, tendo à frente o restaurador e artista plástico Sérgio Mello, diretor do Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP).

“É um prédio belíssimo, datado do século XVIII, que tem uma obra moderna: é o diálogo entre o antigo e o moderno”, ressalta Sérgio Mello, que visitou as instalações do São José Liberto no início desta semana para verificar o estado do quadro, a pedido do secretário de Estado de Cultura, o arquiteto Paulo Chaves, e da diretora executiva do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia, Rosa Helena Neves.

Atendendo a um convite da diretora do Igama – instituição que gerencia o São José Liberto, por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) - na semana passada Paulo Chaves, acompanhado de vários profissionais da Secretaria de Cultura (Secult), fez uma visita técnica ao Espaço.

Mesmo com a cotação da tela no mercado de Arte, em torno de R$ 150 mil, segundo informou Paulo Chaves durante a visita, o valor da obra é inestimável.

Homenagem - Sérgio Mello lembra que este foi um dos últimos trabalhos do paraense Osmar Pinheiro (falecido em 2006), integrando a coleção elaborada em homenagem à cidade de Belém. O painel, segundo o restaurador, retrata a “memória” de fragmentos da Rua 16 de Novembro, próxima ao prédio do São José Liberto, e também faz referência aos capuchinhos, na imagem dos três cálices presentes no desenho abstrato.

Com cerca de 2m de altura por 3m de largura, a tela foi pintada em 2000, com técnica mista, identificada no brilho e nos tons predominantes de prata e lilás, sobre suporte de tecido. Em 11 de outubro de 2002, data de inauguração do São José Liberto, a obra foi colocada na Capela, na parede abaixo do altar com a imagem estilizada do Cristo, e perpendicular a um pequeno tablado, onde são realizadas missas, cultos ecumênicos e espetáculos artísticos, especialmente musicais.

A experiência de Sérgio Mello na área de restauração de obras de arte inclui as revitalizações das pinacotecas da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), Assembleia Legislativa (Alepa) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Trabalhos significativos que envolveram todo o acervo das instituições, com técnicas como óleo sobre tela, vidro, painéis em acrílico e pastilhas.

Avaliação - “Inicialmente, a minha vinda aqui foi para examinar o estado de conservação do quadro, que está, realmente, sofrendo por conta de muitos agentes. O primeiro de todos seria a ação humana: a tela está colocada em um local onde há um grande trânsito de pessoas, o que está provocando uma ação mecânica sobre o quadro, além da ação dos flashes das câmeras fotográficas. As pessoas chegam a se encostar no quadro”, explica Sérgio Mello.

Como consequência desta ação, ocorreu o descolamento da camada pictórica em alguns pontos e a perda da policromia, o que afeta e reduz o efeito original da técnica utilizada pelo artista.

A umidade natural do local, intensificada pela salinidade das paredes de pedra (erguidas com areia de praia), bem como a ação direta dos raios ultravioletas sobre a tela, que atravessam a parede de vidro na fachada da Capela, são outros fatores que afetam diretamente a conservação da obra, na avaliação do restaurador. “A luz age sobre a camada de policromia do quadro e, aos poucos, a tendência é que ele vá perdendo a cor, sumindo e se descaracterizando. Havia, originalmente, uma intenção de que a obra produzisse esse efeito, mas não exagerado, como está acontecendo”, ressalta.

Em fase inicial de avaliação, ainda não há previsão do tempo de duração desse trabalho, já que a restauração da obra de Osmar Pinheiro envolve a revitalização da Capela, para adequá-la às necessidades de manutenção da tela. Sérgio Mello conta que já conseguiu fotos antigas da obra para fazer o comparativo durante a restauração.
Soluções - Entre as possíveis soluções para os problemas apontados, informa o restaurador, estão a colocação de um filtro para reter os raios na parede de vidro; a colocação de um anteparo ou o distanciamento do palco, para que possa proteger a tela; a adequação da temperatura no ambiente, e a colocação de uma proteção que reforce a já existente na parte posterior do quadro, colocada pelo próprio artista. A tela também será identificada.

Um trabalho com essa dimensão, acentua o restaurador, deve ser feito com muita humildade, tentando pensar sempre como o autor, buscando a originalidade. “É justamente isso que nós vamos fazer nesse trabalho. Fazer a obra voltar à originalidade, dependendo dos exames que vão ser feitos ainda, para que possamos ter uma extensão do que deverá ser executado. Mas, antes, vamos fazer um diagnóstico das enfermidades achadas, que vão ser anotadas para posterior proposta de tratamento, e assim salvaguardar esta obra”, finaliza.

“Podemos dizer, sem sombra de dúvida, que a tela de Osmar Pinheiro é mais um tesouro que o Espaço São José Liberto abriga, juntamente com as gemas, as joias, o artesanato e toda a efervescência cultural e criativa dos demais artistas que passam por aqui. Por tudo o que esse artista representa para as artes plásticas do Pará, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, em parceria com o Igama, assume o compromisso de restaurar a tela de sua autoria, e de garantir sua preservação conforme as orientações do secretário Paulo Chaves e da equipe de restauradores da Secult. Essa será nossa homenagem à memória de Osmar Pinheiro”, ressalta Rosa Helena Neves.

A necessidade de restauração da obra, assim como de alguns pontos do Espaço São José Liberto, foi detectada pelo secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves Fernandes, durante a visita técnica feita ao espaço no último dia 13 de junho, junto com uma equipe de profissionais da Secult.

A visita, solicitada pela diretora Rosa Helena Neves, teve por objetivo ouvir a avaliação sobre o estado de conservação do São José Liberto, feita por Paulo Chaves, arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico e de restauro, e ainda pela ampliação e fiscalização do São José Liberto.



Trajetória - O pintor paraense Osmar Pinheiro Jr., que nasceu em Belém, em 1950, e morreu em São Paulo, em 2006, foi professor de Artes na Universidade Federal do Pará (UFPA), entre 1973 e 1986. Também foi um dos criadores da Galeria Um, espaço dedicado à produção, distribuição, ensino e intercâmbio artístico.

Osmar fez Mestrado em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), e viveu em Berlim (Alemanha) como bolsista da Fundação Guggenheim. Osmar Pinheiro participou de bienais em São Paulo e Havana (capital de Cuba). Sua última mostra individual foi “Osmar Pinheiro: esquecimento e memória”, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Entre os vários prêmios conquistados, estão o 4º prêmio do I Salão Cultural do Estado do Pará (1966), e o 1º prêmio do Salão Banco Lar Brasileiro, em Belém. Entre 1982 e 1986, representou o Pará no II Simpósio Nacional de Artes Plásticas, em Olinda, Pernambuco. Criou um projeto para a Fundação Nacional de Arte (Funarte) sobre a visualidade amazônica, e foi membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas.

Em 1985, Osmar realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Arte Liberal, em Belém. No ano seguinte, mudou-se para São Paulo. Em 1988, recebeu a bolsa da Fundação Guggenheim, de Nova York, e fez parte do workshop Berlim - São Paulo, com coletiva no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e no Staatliche Kunsthalle, em Berlim. Expôs seus trabalhos na XXI Bienal de São Paulo, em 1992, e na VI Bienal Internacional de Pintura em Cuenca, Equador, em 1998. Em 2003, criou com o pintor Marco Giannotti a Oficina Virgílio, em São Paulo, núcleo de ensino e pesquisa em arte.

A obra de Osmar Pinheiro Jr. é vista pelos críticos com influências do neoexpressionismo alemão. Admirador da obra do pintor alemão Anselm Kiefer, suas telas mostram a utilização de vários materiais, como pigmentos, metais, cera e pedras, e as referências à história, aos mitos e às religiões.

Também sofreu influências do cubismo e do construtivismo. Em sua obra é possível encontrar colagem, utilização da encáustica ou de resina, e cores rebaixadas, geralmente escuras. Segundo os críticos, oscila entre a figuração e a abstração, às vezes com paisagens e partes de corpos, e em outras ocasiões com formas geométricas ou rabiscos.

Segundo o crítico João Cândido Galvão, o trabalho de Osmar Pinheiro tem camadas de tintas que remetem ao tempo e à memória.


Ascom/Igama (com informação dos sites da Galeria Elf e do Itaú Cultural)

Fotos: Igama/Divulgação




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Joias do Polo Joalheiro fazem sucesso na Rio +20


           RIO+20: Coleção Essência da Natureza. Designer e produção Celeste Heitmann
Foto: João Ramid
Da Redação
Agência Pará de Notícias
A coleção de joias e acessórios de moda confeccionadas por profissionais do Polo Joalheiro do Pará está fazendo sucesso na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Denominada “Manualidades e Design – Rio+20”, a coleção está sendo comercializada na loja Signature, no Copacabana Palace - tradicional hotel da capital carioca - desde os primeiros dias da conferência. No hotel, estão hospedados os principais chefes de estados e representantes de vários países do mundo.

As joias expostas resultam de um workshop de criação de produtos coordenado pela jornalista e consultora de Moda e Estilo Cristina Franco. Criada especialmente para a Rio +20, a coleção expressa os conceitos de design e sustentabilidade, referências no trabalho desenvolvido há mais de uma década pelo Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas, Joias e Metais Preciosos, mantido pelo Governo do Estado e gerenciado, desde 2007, pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), no Espaço São José Liberto. “O interessante em fecharmos essa parceria com o hotel Copacabana Palace é que sabemos que um dos grandes gargalos do trabalho feito a mão no Brasil é a inclusão produtiva e estando num espaço nobre como esse, a gente consegue também mostrar que é possível o tipo de inclusão produtiva diferente com um produto também tão diferente. Infelizmente o artesanato brasileiro ainda não está colocado no local onde deve em termos de valorização. O nosso objetivo é que realmente o artesanato brasileiro e o paraense tenha um espaço nobre e seja reconhecido”, disse Cristina.


A jornalista e consultora Cristina Franco na Loja Signature. Rodolfo Oliveira/Ag. Pará 

Os trabalhos expostos – bolsas, colares, anéis, brincos, broches, fivelas, pingentes, braceletes e pulseiras – foram feitos de materiais bem paraenses como: escamas de pirarucu, minicestas de palha de arumã, azulejos, fibra de tururi, madeira, alumínio, cuia, chifre e couro de búfalo e até coador de café. A riqueza e diversidade das peças tem agradado os hóspedes e turistas. “Só existe uma palavra para definir essa coleção: emocionante. É uma arte que consegue reunir elegância, simplicidade e a valorização dos produtos locais da região. Simplesmente fantástica”, disse Ivan Aron, que visitou a exposição.


RIO +20: Joias do Pará em exposição no Copacabana Palace. Rodolfo Oliveira/Ag. Pará

 


Texto:
Bruna Campos - Secom
Fone: (91) 3202-0923 / (91) 9306-0990
Email: brunacampos@agenciapara.com.br




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Quadrilhas juninas animam o fim de semana no São José Liberto


Mais de 800 pessoas assistiram ao Festival de Quadrilhas do Espaço São José Liberto, no último domingo (17), no Coliseu das Artes, onde se apresentaram quadrilhas dos bairros da Terra Firme, Jurunas e Telégrafo. No sábado (16) houve apresentação de representantes dos bairros do Jurunas, Cremação e Terra Firme.

O festival é uma realização do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição gerenciadora do São José Liberto, que tem a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) como mantenedora. O evento começou no dia 2 e prossegue até 30 de junho, sempre nos fins de semana.

O encontro junino já se tornou tradição neste período, especialmente para famílias do bairro do Jurunas, que levam seus filhos vestidos a caráter para assistir e dançar junto com os brincantes das quadrilhas. É o caso da pedagoga Mary Matos, moradora do bairro, que levou, no domingo o filho de um ano e oito meses para o festival. “A gente costuma vir sempre. Aqui é um lugar tranquilo e seguro para as crianças”, disse ela. Para a técnica em Enfermagem Nádia Brito, que estava acompanhada da filha de dois anos e onze meses, o evento está cada vez mais animado e bonito.


No sábado, o público também se empolgou com as apresentações, como a dona de casa Maria José da Costa, que levou a filha e o neto para o Coliseu. “As quadrilhas estão maravilhosas. Eu acho muito interessante e bonito esse lugar. Moro aqui perto e costumo participar sempre”, declarou.

Na sua quarta edição, o festival tem crescido e atraído cada vez mais público, além de se firmar como um espaço para as quadrilhas mostrarem suas criações. “Eu acho que o festival já está se tornando uma tradição em seu quarto ano consecutivo. Nós trazermos representantes de todos os bairros de Belém. É uma chance para eles apresentarem o trabalho que as comunidades desenvolvem com as crianças e adolescentes, criando oportunidades e muitas vezes os tirando da rua. O Festival Junino é uma grande confraternização, com muita alegria, beleza e segurança”, ressaltou Carmem Macedo, gerente de Eventos do São José Liberto, que coordena o festival.

Desfiles – Um dos pontos altos do evento é o desfile das misses (Caipira. Simpatia e Mulata), que ocorre no início das apresentações das quadrilhas. Com coreografias criativas e músicas de autores paraenses, os desfiles animam o público. Muito aplaudida, Lorena Liciana foi a Miss Simpatia da Quadrilha Infantil Encantos da Terra Firme, que conquistou a plateia dançando com a melodia do famoso “Pássaro Cantador“, com interpretação de Fafá de Belém.
  


Fundada em 2010, a quadrilha preserva os trajes tradicionais com seus tecidos estampados, chapéus de palha e fitas coloridas. O presidente da quadrilha, Ananias Jairo Vilhena, explicou que, em parceria com entidades privadas e públicas, são desenvolvidos diversos projetos na comunidade, com o objetivo de estimular a cidadania, por meio da qualificação profissional. Como exemplo, ele citou as oficinas de Figurino, desenvolvidas pelo Instituto de Artes do Pará (IAP).

Sâmela Carneiro Cardoso desfilou pelo terceiro ano como Miss Caipira da Quadrilha Mirim Cheiro do Pará (do Jurunas) e mostrou “Morena Moça”, de Nazaré Pereira, com coreografia feita por sua prima, que é miss em outra quadrilha. A aparente timidez desapareceu quando ela entrou no Coliseu das Artes.


Tradição familiar - Para a mãe, Telma Cardoso, a realização é grande, pois dá prosseguimento a uma tradição na família. Ela contou que, aos 16 anos, foi miss da Roceiros de Caripunas, quadrilha criada por sua mãe e, posteriormente, criou uma quadrilha mirim na comunidade. Atualmente, Telma está engajada no trabalho da “Cheiro do Pará”, criada em 2007, por amigos que pretendiam promover a cultura paraense.
Para participar do grupo é necessário ter entre 7 e 14 anos, e um bom rendimento escolar, informou a presidente da Quadrilha Cheiro do Pará, Eliana Pinheiro, que participou de todas as edições do festival e, desde o ano passado, puxa os pares da quadrilha com uma companhia muito especial: sua filha, de um ano e sete meses, que acompanha cantando e dançando toda a movimentação.
“Aqui é bom porque algumas pessoas da quadrilha não têm condições de se deslocar para outro lugar, além de ser um ponto turístico belíssimo”, frisou, lembrando que o grupo também participa dos dois concursos públicos oficiais de quadrilha, em Belém, e de outros realizados no município de Marituba e em Ponta de Pedras (no Arquipélago do Marajó).

No sábado (16), se apresentaram o Grupo Junino Cabanos Mirim (da Cremação) e a Quadrilha Junina Roceiros da Fuxico (da Vila Fuxico, no bairro da Terra Firme). No domingo, (17), além da “Cheiro do Pará” e da “Encantos da Terra Firme”, o público assistiu às quadrilhas Sapecas na Roça (infantil, do Jurunas), Roceiros da Terra Firme (adulta) e Sabor Açaí (adulta, do Telégrafo). O IV Festival Junino do Espaço São José Liberto prossegue no próximo fim de semana, com entrada franca.

Fotos: J.Peres

Ascom/Igama




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Secretário de Cultura faz visita técnica ao São José Liberto


O secretário de Estado de Cultura, Paulo Fernandes Chaves, e comitiva formada por arquitetos, diretores e outros profissionais, realizaram uma visita técnica ao Espaço São José Liberto na manhã da última quarta-feira (13), a convite de Rosa Helena Neves, diretora executiva do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição que gerencia o São José Liberto, por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

Arquiteto responsável pela revitalização do espaço, Paulo Chaves esteve à frente da equipe que realizou o projeto de arquitetura, restauro, ampliação e fiscalização do São José Liberto (construção datada de 1749), inaugurado em 11 de outubro de 2002. Na avaliação de Paulo Chaves, a conservação do prédio está acima da média dos demais pontos históricos e turísticos que ele tem visitado na capital paraense.

O grupo visitou as instalações do prédio, como a Casa do Artesão, o Polo Joalheiro, o Museu de Gemas, o Jardim da Liberdade e a Capela, anotando e registrando os detalhes dos locais. Paulo Chaves citou pontos importantes que devem ser observados, como a bela tela exposta na Capela, de autoria do paraense Osmar Pinheiro Jr. (já falecido).

A ideia é criar uma proteção para que as atrações culturais que se apresentam no tablado instalado na frente da pintura não afetem a obra, que deverá ser restaurada pelo artista plástico e restaurador Sérgio Melo, diretor do Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP).

Estrutura
Segundo Paulo Chaves, que na ocasião da restauração do prédio era o titular da Secult e do Conselho de Administração do São José Liberto, além do paisagismo e da arquitetura, o restauro incluirá obras estruturais, como nas redes hidráulica e elétrica.


Pintura, limpeza da parede de pedras da Capela, conserto de luminárias e da fonte de água do Jardim da Liberdade, foram alguns dos pontos destacados pelo secretário. Segundo ele, a restauração e manutenção do prédio histórico podem durar pelo menos seis meses, mas devem ser constantes, já que a construção histórica requer cuidados especiais.

Paulo Chaves falou da necessidade de listar as prioridades, e Rosa Helena Neves reiterou que as obras serão feitas atendendo as suas especificações. "Foi importante ouvi-lo para saber por onde começar e como dar prosseguimento às obras do prédio, que está necessitando desta revitalização na estrutura. Para fazer isso, convidamos o autor do projeto e sua equipe, para que pontuassem as reais necessidades e que tomassem conhecimento da situação, para apontar para nós uma metodologia de trabalho que fosse adequada aos serviços de revitalização", frisou Rosa Helena.

"A ideia era ouvir não só uma avaliação da questão física, mas uma avaliação mais, digamos, para compreender melhor a obra. Ficamos muito agradecidos á atenção do titular da Secult",enfatizou Rosa Helena Neves.


Foto: Secretário de Cultura, Paulo Chaves. Crédito: Cristino Martins/Agência Pará

Ascom/Igama




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Design e manualidades destacam coleção de joias e acessórios de moda do Para na Rio+20

Escamas de pirarucu, minicestas de palha de arumã, azulejos, fibra de tururi, madeira, alumínio, cuia, chifre e couro de búfalo, e até coador de café reciclado. Materiais que poderiam ser descartados e degradados no meio ambiente, ganham formas, cores e, aliados ao ouro, à prata e às gemas minerais, agregam valor à coleção de joias e acessórios de moda que o Polo Joalheiro do Pará mostra, desde terça-feira (12) na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece oficialmente de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A coleção, denominada “Manualidades e Design – Rio+20”, está sendo comercializada na loja Signature, no Copacabana Palace, tradicional hotel da capital carioca.

A coleção é resultado de um workshop de criação de produtos coordenado pela jornalista e consultora de Moda e Estilo, Cristina Franco, responsável também pela coleção “Manualidades – Lapidando Tendências”, lançada em 2011 na primeira edição da Casa Cor Pará, em Belém.

O público da Rio+20 verá mais de 40 peças inéditas, além de outras da coleção anterior de joias e acessórios de moda. Os trabalhos expostos – bolsas, colares, anéis, brincos, broches, fivelas, pingentes, braceletes e pulseiras – foram criados e confeccionados pelos profissionais Rosa Leal, Izaías Lopes, Ivete Negrão, Edinaldo Pereira, Leila Salame, Tarcisio, Ivam Silva, Clara Amorim, Júlia Mendes, João Amorim, Celeste Heitmann, Rai Oliveira, Fábio Monteiro, Roseli Matias, Joseli Limão, Eli Cascaes, Nilma Arraes, Circe Silva, Erivaldo Júnior, Marcilene Rodrigues, Selma Montenegro, Mônica Matos, Paulo Tavares e Bárbara Müller.

Criada especialmente para a Rio+20, a coleção expressa os conceitos de design e sustentabilidade, referências no trabalho desenvolvido há mais de uma década pelo Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas, Joias e Metais Preciosos, mantido pelo Governo do Estado e gerenciado, desde 2007, pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), no Espaço São José Liberto.

Tendências - Segundo Cristina Franco, o trabalho realizado no Espaço São José Liberto está em plena harmonia com as tendências atuais do mercado. O artesanal, a matéria prima regional, a identidade cultural e a exclusividade são critérios que o mercado contemporâneo adota para definição de um artigo de luxo.

Na produção da coleção para a Rio+20, Cristina trabalhou com os designers e demais profissionais paraenses o conhecimento e a sabedoria popular, extraindo de casa produtos com conceitos e histórias próprias. Um dos exemplos dessa originalidade é o colar em prata, com gema vegetal de pupunha e fio de seda com tingimento natural de café, criado por Mônica Matos, e com trabalho em ourivesaria de Paulo Tavares.

“A joalheria e moda são mercados que caminham lado a lado, que se complementam e se enriquecem. A Joia do Pará, como um produto plenamente conectado a essa contemporaneidade, que investe e valoriza o caráter sustentável em seus processos de criação e produção, não poderia ficar de fora de um evento com a temática da Rio+20”, ressalta Rosa Helena Neves, diretora executiva do Polo Joalheiro do Pará.

Carteira Floresta, inspirada na forma orgânica da floresta. Design e produção: Rosa Leal.

Colar Déco Amazônico, inspirado na lenda das índias amazônicas e nas tramas de cestarias indígenas. Design: Marcilene Rodrigues. Produção: Sila Brasila.



Colar Guaraná, inspirado na riqueza e na lenda do guaraná. Criação: Izaías Lopes. Produção: Rosa Leal.

Colar Piracema, inspirado na desova dos peixes e feito com escamas de pirarucu. Design e produção: Nilma Arraes.

Bolsa Xingu, inspirada em tecidos crus pintados pelospindios Assurini, que vivem às margens do Rio Xingu. Design e produção: Erivaldo Júnior.


Fotos: João Ramid
Ascom/Igama




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Choro, samba e bossa nova marcarão último dia do festival no São José Liberto

Uma mistura de ritmos como chorinho, jazz e trilhas sonoras de filmes famosos é o que o Quinteto de Metais, da Fundação Carlos Gomes (FCG), vai mostrar às 16h desta sexta-feira (15) no Coliseu das Artes, no Espaço São Jose Liberto. No último dia do XXV Festival Internacional de Música do Pará, a programação reserva ainda, às 17h30, na Capela do São José Liberto, a apresentação do Trio Raízes, que se destaca pelo repertório de sambas. O festival é uma realização da Fundação Carlos Gomes (FCG) e do governo do Estado.


Criado em fevereiro de 1996, por iniciativa do trompista Serquei Dorokhov, quando era professor de Trompa do Conservatório Carlos Gomes (CCG), com o objetivo de reunir os alunos de metais que mais se destacaram em seus instrumentos, o Quinteto tem se apresentado na capital paraense e em diversas cidades do interior, por meio de projetos da Fundação, como os de interiorização, o Música na Praça e o Música na Escola.

Depois de várias formações, o grupo hoje é composto por Kelson Pinheiro (trombone), Kelson Couto (trompete), Ilson Cruz (trompete), Fábio Moraes (tuba) e Sóstenes Siqueira (trompa). O repertório é resultado de pesquisas baseadas na música erudita e em estilos diversos da MPB, como bossa nova, chorinho, carimbó e baião.

“Tocamos muitas adaptações. Para este concerto, escolhemos músicas do período da Renascença, um pouco de jazz, samba, chorinho e até música gospel e trilhas sonoras dos filmes de Charles Chaplin”, conta Kelson Pinheiro, coordenador do grupo.

O trompetista Kelson Couto, que participa de outras formações musicais e já tocou em várias edições do festival, acrescenta que o público tem correspondido nesta edição comemorativa dos 25 anos do festival, em que os espaços, horários e músicos estão bem diversificados. "Muitos já têm público certo", destaca.

Trio Raízes – Criado em agosto de 2010, o Trio Raízes é formado por Joca Silva (pandeiro), diretor artístico, formado no curso técnico do CCG e estudante de Bacharelado em Música; Edivaldo Júnior (violão), formado pela Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa), e Miguel Neto (clarinete), formado em Licenciatura em Música pela Universidade do Estado do Pará (Uepa).

Com a experiência de participar de vários eventos de destaque, como o Festival de Música Brasileira e homenagens a Heitor Villa-Lobos e Pixinguinha, pela primeira vez o grupo participa do Festival Internacional de Música do Pará. Na apresentação, o Trio Raízes mostrará ritmos como samba, choro, bossa nova, com composições de Jacob do Bandolim e Hermeto Pascoal, entre outros.

Serviço: Apresentações do Quinteto de Metais nesta sexta-feira (15), às 16h, no Coliseu das Artes, e às 17h30 do Trio Raízes, na Capela, ambos no Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). As atrações integram o XXV Festival Internacional de Música do Pará. Entrada franca. Realização: Fundação Carlos Gomes e Governo do Pará.




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Pará Trombones e Trio Quarternura estão na programação do festival no São José Liberto



Quase na reta final da 25ª edição do Festival Internacional de Música do Pará, o Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro recebe, às 16h desta quinta-feira (14), no Coliseu das Artes, os músicos do grupo Pará Trombones, da Fundação Carlos Gomes, e às 17h, na Capela, o Trio Quarternura. As apresentações gratuitas do festival, que iniciou no dia 3 e prossegue até sexta-feira (15), ocorrem em teatros, praças, prédios históricos e outros espaços culturais de Belém que, nesta época, se torna a capital brasileira da música, numa realização da Fundação Carlos Gomes (FCG) e do Governo do Estado.


Formado pelos músicos Claudionor Amaral (clarinete), Mizael Jr. (violão), Diego Xavier (bandolim e percussão) e Bruno Miranda (percussão), o Trio Quarternura vai apresentar na Capela composições de Jacob do Bandolim e Pixinguinha. Da música paraense, eles incluíram no repertório canções de Diego Leite, Diego Xavier, Luiz Pardal e Paulo Moura.


“A gente tem acompanhado o festival desde o início. Somos mais um grupo que começa ou surge em meio ao festival, e anda junto com ele nestes 25 anos”, destaca Claudionor Amaral, coordenador do Trio Quarternura, ressaltando que o evento ajuda efetivamente no amadurecimento e profissionalismo dos músicos paraenses. Musicalmente, acrescenta o clarinetista, as apresentações do festival alcançaram um nível muito elevado. “E o público está correspondendo”, afirma.


Fundado em 2000, o Trio Quaternura tem se destacado com um repertório baseado na MPB, mesclado com clássicos da música instrumental. No início da trajetória, o grupo era apenas um duo de clarinete e violão (“Duo Madeira”), que foi transformado em “Trio Ternura” e, em 2006, passou a se denominar Trio Quarternura.


Repertório variado – O diferencial do repertório é a marca do grupo Pará Trombones da FCG, a primeira atração da tarde desta quinta-feira no São José Liberto. Criado em março de 2006 pelo professor Radegundis Feitosa, com o objetivo de incentivar a prática em conjunto dos alunos de trombone do curso de Bacharelado em Música da FCG, realizado em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), o grupo musical é formado por Kelson Pinheiro, Benedito Júnior, Anielson Ferreira, Adnelson Azevedo e Denison Pastana.


Com participação em eventos regionais, nacionais e internacionais, que envolvem instrumentos de metal, e nos projetos da Fundação, como o “Música na Escola” e o “Concertos Didáticos”, o Pará Trombones tem sido decisivo na divulgação do instrumento, por meio de um vasto repertório.


Para esta apresentação no festival, o grupo selecionou as seguintes obras: “Stars and Forever”, de John Philip Souza; “Landsighting”, de Eduard Grieg; “Traumen und wachen”, de Anton Bruckner; “76 trombones”, de Philip Jameson; “Granada”, de Agostinho Lara (com arranjo de Gilberto Gagliard); “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa (arranjo de Chiquito); “Estou por baixo”, de G. Gagliard, e “Brasileirinho”, de Valdir Azevedo.


Serviço: Programação do XXV Festival Internacional de Música do Pará no Espaço São José Liberto. Quinta-feira (14), às 16h, no Coliseu das Artes, tem o grupo Pará Trombones, e às 17h30, na Capela, o Trio Quarternura. O festival prossegue até 15 de junho, com atrações todas as tardes no São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas) e em outros locais da capital. Entrada franca. Realização: Fundação Carlos Gomes e Governo do Pará. Toda a programação do festival está no site www.fcg.pa.gov.br


Ascom/Igama




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Violões e trompetes fazem a tarde musical no São José Liberto

O som dos violões de Salomão Habib e Nego Nelson, duas referências em música instrumental no Pará, é a atração da tarde desta quarta-feira (13), às 17h30, na Capela do Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro. A apresentação será precedida pelo trabalho do grupo Trompete Ensemble, às 16h, no Coliseu das Artes, formado por alunos e professores do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) e do curso de Bacharelado em Música da Fundação Carlos Gomes, em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa).

 A apresentação integra a programação da 25ª edição do Festival Internacional de Música do Pará, que até a próxima sexta-feira (15) oferece à população uma extensa e variada programação musical, com entrada franca, em diversos locais da capital paraense.

“O Pará sempre foi reconhecido como um lugar onde acontece um trabalho artístico enorme. As pessoas até se assustam quando vêm para cá”, ressalta o violonista paraense Salomão Habib, que considera o festival uma “grande vitrine” para a divulgação da quantidade e variedade da música produzida no Estado. “É bom contar com o poder público para compactuar com este processo”, acrescenta Habib, que comemora a recente conquista de estar entre os seis violonistas selecionados, de todos os continentes, pelo Worldwide Guitar Connections (WGC). O projeto levará violonistas a vários países para mostrar as peças concebidas pelos ganhadores em apresentações convencionais, redes sociais e ações sustentáveis.

“A Suíte das Amazonas” é a obra de Habib contemplada pelo prêmio WGC, que será mostrada ao público do Festival de Música do Pará. Em cinco movimentos, a peça versa sobre a famosa lenda das índias guerreiras amazonas que, em seus cavalos, encantavam os homens na floresta, às margens do rio Nhamundá (primeiro movimento), que forma o lago homônimo e, em Tupi Guarani significa “espelho da luz”.

Em seguida, “A Infância”, “A Dança das Guerreiras” e “O Feitiço”, movimentos que narram a maneira como as guerreiras enfeitiçavam os homens para procriar, abandonando-os, em seguida na floresta, onde eles acabavam se perdendo. O último movimento, “Tambaranã”, que em Tupi significa “tudo acabará”, faz referência ao extermínio das tribos indígenas.

Em parceria com Nego Nelson, Habib também tocará, entre outras músicas, “Waldemando do Verbo Waldemar”, que fez em homenagem ao maestro paraense Waldemar Henrique; “Nelsolando”, criada para o amigo Nego Nelson, e o carimbó “O Sapato do Velhinho”, esta de autoria de Nego Nelson, que também mostrará, em solo, outras composições próprias, como “Vem pro Tapa”, uma homenagem ao violonista e compositor santareno Sebastião Tapajós; “Pelé de Todos os Santos” e “Macuricando”.

Fusão musical – Na edição de 2011 do festival, o Trompete Ensemble, a outra atração desta quarta-feira, agradou o público ao mostrar músicas do ritmo brega paraense em versão erudita. Para este ano, além de autores clássicos, como o alemão Johann Sebastian Bach (“Jesus Alegria dos Homens”, com arranjo de Richard E. Thurston), os trompetistas interpretarão músicas do cancioneiro popular, entre as quais “Carinhoso” (de Pixinguinha, com arranjo de Barry Ford) e “Gonzaga para Trompetes” (de Luiz Gonzaga, com arranjo de Wellington das Mercês).

Criado em 1997 pelo professor e maestro Barry Ford, o grupo conta hoje com os trompetistas Kelson Couto, Ilson Cruz, Elizeu Andrade, Joabe Nunes e Jerson Levi, além do baterista Thiago D’Albuquerque. O Trompete Ensemble tem divulgado, por todo o Pará e em outros Estados, um repertório para trompete, com adaptações e arranjos feitos especialmente para o grupo.

Além das obras eruditas, canções populares de ritmos e estilos variados ganham novas versões e arranjos de muitos dos músicos e grupos que participam do festival, fusão que agrada a plateia que tem prestigiado o Festival Internacional de Música do Pará.

Serviço: Programação do XXV Festival Internacional de Música do Pará no Espaço São José Liberto, na quarta-feira (13). Apresentação do grupo Trompete Ensemble, às 16h, no Coliseu das Artes, e dos violonistas Salomão Habib e Nego Nelson, às 17h30, na Capela. O festival prossegue até 15 de junho, com atrações todas as tardes no São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas) e em outros espaços da cidade. Entrada franca. Realização: Fundação Carlos Gomes e Governo do Pará. Toda a programação do festival está no site www.fcg.pa.gov.br


Ascom - Igama




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Ébano Quarteto unirá som de clarinetes ao das aparelhagens

Mozart, Bach e outros compositores eruditos, além de experimentações e participações especiais, fazem parte do repertório que os clarinetistas do Ébano Quarteto apresentarão nesta terça-feira (12), às 17h30, na Capela do Espaço São José Liberto, dando prosseguimento à programação do XXV Festival Internacional de Música do Pará.

O professor Marcos Jacob Cohen, clarinetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (Brasília-DF), fará uma participação especial na apresentação do quarteto, formado em 2004 com o incentivo do ucraniano Oleg Andreyev, então professor de Prática de Música de Clarinete na Fundação Carlos Gomes.

O grupo é formado por Claudionor Amaral, bacharel em Música pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), em parceria com a Fundação Carlos Gomes, com pós-graduação em Docência do Ensino Superior; Márcio Gilberto Carvalho, Luís Eugênio Ribamar e João Paulo Favacho, bacharéis em Música pela Uepa/FCG.

Segundo Claudionor Amaral, o festival tem contribuído para o amadurecimento dos trabalhos dos músicos, assim como dos projetos desenvolvidos pelo Estado, especialmente os de interiorização, que levam cursos em formatos diversos, como máster class e workshops, para crianças de escolas públicas.

Muitas vezes, disse ele, os estudantes têm o primeiro contato com um instrumento musical nestas oportunidades e, posteriormente, se interessam em seguir carreira. Claudionor citou os exemplos dos demais integrantes do quarteto: Márcio, Luís Eugênio e Gilberto, que despertaram o interesse pela música em um desses projetos, e hoje são músicos e professores atuantes.

Respeito ao público – Claudionor Amaral contou que o Ébano Quarteto ensaiou exaustivamente para a apresentação no festival. “Foi muito trabalho. Muitas horas de ensaio. É tudo pelo respeito que a gente tem pelo público e pela música, que é tão importante na vida das pessoas”, informou.

Quem for à Capela do São José Liberto poderá conferir, entre outras peças, “Serenata (1º Movimento)”, de Wolfgang Amadeus Mozart; “Brejeiros”, de Ernesto Nazareth; “A Fuga” (em sol menor), de Johann Sebastian Bach, e “Bachianas Nº 5 (ária)”, de Heitor Villa-Lobos, com adaptação de Aníbal Gomes, regente da Banda Sinfônica do Conservatório Carlos Gomes.

Além da participação de Marcos Cohen, outro destaque da apresentação será o momento em que o Ébano Quarteto mostrará “Fuga”, de Sebastian Bach, que em seguida será tocada em uma versão diferente, com participação do DJ Bruno. Eles mostrarão uma experimentação preparada especialmente para o festival, que vai unir o som dos clarinetes às aparelhagens musicais.

Antes do Ébano Quarteto, às 16h, na Coliseu das Artes, haverá a apresentação do Quinteto de Saxofones da Fundação Carlos Gomes.

Serviço: O Ébano Quarteto se apresenta nesta terça-feira (12), às 17h30, na Capela do Espaço São José Liberto. A apresentação faz parte da programação do XXV Festival Internacional de Música do Pará, que prossegue até o dia 15 de junho no São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas) e em outros espaços da cidade. Entrada franca. Realização: Fundação Carlos Gomes e Governo do Pará. Toda a programação do festival está no site www.fcg.pa.gov.br

Fotos: Tamara Saré - Agência Pará




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Quinteto de Saxofones homenageia os namorados no São José Liberto

Com um repertório que inclui obras do alemão Sebastian Bach e do paraense Maestro Isoca, nascido em Santarém, passando pelo frevo do Mestre Duda e músicas especialmente selecionadas para o Dia dos Namorados, o Quinteto de Saxofones da Fundação Carlos Gomes (FCG) vai se apresentar nesta terça-feira (12), às 16h, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto, dando prosseguimento à programação do XXV Festival Internacional de Música do Pará.

Aberto no dia 3 de junho, com atrações em praças, teatros, museus e outros espaços culturais, o festival prossegue até a próxima sexta-feira (15), numa realização do Governo do Estado, por meio da Fundação Carlos Gomes.

O Quinteto de Saxofones da Fundação é formado por Marcos Cardoso (saxofone alto e saxofone soprano), que é professor de Saxofone da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa); Alexandre Pinheiro (saxofone alto e tenor), Enoclison Bezerra (saxofone alto) e Harley Bichara (saxofone barítono). Todos os integrantes são professores do Conservatório Carlos Gomes, com formação em Bacharelado em Saxofone pelo Conservatório. O grupo tem ainda Fábio André Farias (saxofone tenor), músico formado pelo Curso Técnico de Saxofone do Conservatório.

O saxofonista Marcos Cardoso conta que o grupo participa do festival desde 2004, por isso ele pesquisou as músicas apresentadas nas demais edições para selecionar o repertório comemorativo ao jubileu de prata do evento.

Repertório - Entre as músicas escolhidas estão “Brandenburg - Concerto Nº 3”, de Johann Sebastian Bach; um frevo do Mestre Duda, com arranjo de Rafael Bis; a canção “Um Poema de Amor”, de Wilson Fonseca (Maestro Isoca) e “Carinhoso” (de Pixinguinha), que recebeu um arranjo especial do quinteto de saxofonistas. “As duas últimas foram selecionadas em homenagem aos apaixonados do dia”, destaca Marcos Cardoso, se referindo ao Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12, data da apresentação do grupo.

Com experiência em eventos internacionais, para Marcos Cardoso o “maior prêmio” que o Quinteto de Saxofones pode receber é ver o resultado do trabalho que os músicos têm realizado na capital e no interior do Estado, por meio de projetos diversos, como os de interiorização e o “A Música na Escola” - parceria da FCG com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que leva apresentações e cursos para alunos da rede pública de ensino.

“Tocar para as crianças, ensinar, é sempre muito emocionante, principalmente quando, muito tempo depois, a gente descobre que algum aluno que conhecemos com quatro ou cinco anos já está cursando um Bacharelado (em Música)”, relata o professor.

Formação musical - Outro projeto importante, ressalta o saxofonista, é o “Concerto Didático”, que consiste em levar uma vez ao mês alunos de escolas públicas ao Theatro da Paz, onde são realizadas apresentações e palestras sobre formação musical, instrumentos e outros temas afins. O projeto é desenvolvido em parceria entre a FCG, o Theatro da Paz, a Seduc e a Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Para os músicos do Quinteto de Saxofones da FCG, o Festival Internacional de Música do Pará, além de formar plateia e estimular o gosto musical do público para os mais diversos gêneros, tem ainda o caráter didático, por meio dos cursos e palestras promovidos.

Nesta terça, às 17h30, na Capela do Espaço São José Liberto, também se apresentarão os clarinetistas do Ébano Quarteto, que contará com a participação especial de Marcos Cohen, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e integrante da Orquestra Sinfônica de Brasília.

Serviço: Apresentações do Quinteto de Saxofones da Fundação Carlos Gomes (FCG) nesta terça-feira (12), às 16h, no Coliseu das Artes, e às 17h30 do Ébano Quarteto, na Capela, ambos no Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). A apresentação integra o XXV Festival Internacional de Música do Pará Entrada franca. Realização: Fundação Carlos Gomes e Governo do Pará. Toda a programação do festival está no site www.fcg.pa.gov.br

Fotos: Carlos Sodré - Agência Pará e Roberta Vilanova - Sespa




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