Dançar para aprender a ter mais tolerância com o outro e consigo mesmo, para sentir bem estar, paz e alegria interior. Esses são alguns dos benefícios de quem é adepto das danças circulares, também chamadas de rodas de dança. Os dançarinos se encontram nas manhãs de domingo, das 10h30 às 12h, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto.
As rodas de dança no São José Liberto começaram há dois anos. No início, era uma vez por mês, mas agora são dois encontros mensais, quase sempre no primeiro e no terceiro domingo do mês. Na coordenação dos grupos está a terapeuta holística Ana Rubim, que explica que a dança circular é uma congregação de pessoas.
As danças circulares, segundo a terapeuta, também são conhecidas como "danças dos povos" porque acabam conectando os praticantes com a cultura de cada país. "É bem livre. O mais importante é dar as mãos e experimentar a alegria que as danças nos trazem", resume ela, lembrando que todo tipo de música pode ser dançado. Ana Rubim possui um espaço holístico e conta que recebeu uma formação especial para tornar-se um "focalizadora" e estar à frente das rodas, nas quais orienta os movimentos e faz a marcação dos passos.
No encontro deste domingo (24), além das músicas típicas da quadra junina, em referência ao Dia de São João, um pequeno círculo formado por bonecos de pano e motivos juninos foi montado para marcar o centro da roda, que pode ser identificado de várias formas, até mesmo por um pedaço de tecido, ou até não ter marcação.
Promoção da Paz - As danças circulares são movimentos internacionais de construção de uma cultura de paz, por meio de trabalho voluntário para promoção da paz, ressalta a psicóloga Lena Mouzinho, que colabora com a organização dos encontros, cuja divulgação é feita pela internet ou por contatos telefônicos.
Além dos participantes que costumam ir aos encontros dominicais no Coliseu das Artes, visitantes e turistas que frequentam o espaço acabam participando das rodas. O movimento não é ligado a nenhuma técnica específica de dança, terapia, religião ou seita, e pessoas de todas as idades podem participar.
Lena Mouzinho afirma que dançar faz bem para o corpo e o espírito. Ela lembra que os benefícios das danças circulares são amplos, pois para acertar o ritmo de mãos dadas é necessário trabalhar a tolerância e a paciência consigo e com o outro.
A pedagoga e empresária Vera Brandão já pratica a roda há quatro anos, e também enumera alguns de seus múltiplos benefícios. "Dançar é meditar. Primeiro, você pode se concentrar em você mesmo, acertando o passo na roda e na vida. Segundo, tem a alegria proporcionada pela dança e pelos vários tipos de música usados nas rodas. E, terceiro, tem a amizade e poder encontrar pessoas novas e as que já conhecemos", conta ela.
Ana Rubim e Lena Mouzinho informam que no próximo domingo (1º), a partir das 10h30, haverá a roda de danças circulares, e todos estão convidados a participar, em especial a comunidade do bairro do Jurunas e moradores dos arredores do São José Liberto.
Serviço: Danças Circulares, sempre no primeiro e terceiro domingos do mês, no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). Mais informações pelo telefone (91) 8883-7970 (Ana Rubim) ou pelo e-mail lenacristinam@gmail.com
Fotos: Igama/Divulgaçao
Ascom/Igama
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