Dia 28 de Agosto de 2009
Local: Mezanino do Espaço São José Liberto
de 8h às 12h
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas) ou baixando a ficha de inscrição AQUI. A ficha pode ser entregue no local logo no início do evento.
OBS.: O seminário ocorreria no auditorio da UEPA, mas foi transferido para o Mezanino do Espaço São José Liberto.
Com 15 anos de atuação como ourives, Francisco de Assis, 53 anos, que integra a equipe de profissionais do Polo Joalheiro do Pará, definiu como uma oportunidade de “criar uma nova visão a respeito de jóia, outro conceito”, sua participação no “Simpósio Internacional Técnico Científico do Setor Joalheiro: Diálogo entre Arte, Design de Joias e Patrimônio Histórico Cultural”, realizado nesta quarta-feira (26), de 8 às 18 horas, no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.
Segundo o ourives, que iniciou sua atuação no ramo joalheiro comprando e vendendo joias até começar a confeccionar peças, os conhecimentos adquiridos no evento “vão enriquecer o aprendizado, criando um novo estilo de peças, mais volumosas, sem fugir da essência da joia paraense”.
Os debates realizados no Simpósio Internacional, que giraram sobre os temas Diálogos entre Arte, Joias e Design e Diálogos entre Patrimônio Histórico Cultural e Design de Joias, também foram considerados positivos para o aprimoramento da jóia produzida no Pará pela designer Lídia Abrahim, outra integrante do Polo Joalheiro.
“O Simpósio mostrou a importância de se conhecer verdadeiramente a nossa cultura, por meio de pesquisa bem feita, fundamentada em livros, com levantamento fotográfico, e assim poder transformar a nossa joia em um produto que tenha a cultura material”, ressaltou.
Para ela, o Workshop Internacional – que oferece aos profissionais do Polo Joalheiro três semanas de capacitação, com oficinas e cursos de design e ourivesaria - promoveu um momento para que questionasse sobre o caminho que estava tomando no ramo joalheiro. “O workshop é um marco no meu trabalho como designer de joia. O que eles falaram (os especialistas italianos Stefano Ricci, Marco Fasoli e Claudio Franchi) fortaleceu o caminho que estava buscando: ser uma artista que quer se expressar através da joia”, completou.
Concluinte do curso de Design de Produtos da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Clarisse Fonseca, 22 anos, considerou “muito interessante” a exposição dos assuntos abordados. Segundo ela, todos os temas são atuais, “coerentes com a nossa necessidade de informação, tanto na área produtiva quanto no design. As atividades estimulam o fomento da cadeia produtiva, e devem ser valorizadas por todos”.
Palestras – Pela manhã, o ourives, restaurador e professor Claudio Franchi abordou a “Leitura da Arte para a Cultura de Projeto”, mostrando como elementos presentes na escultura, pintura e num objeto decorativo podem gerar processos criativos de joias. Ele também ressaltou a necessidade de buscar referências, o conhecimento sobre a arte universal, para embasar esse trabalho de criação.
Em seguida, o arquiteto, designer de joias e professor Stefano Ricci falou sobre “A Centralidade do Projeto”, a partir de peças por ele criadas para empresas consideradas referências no mercado internacional de joias, como Swarovski e Smolensk Diamonds. Outro exemplo citado por Ricci foi o Anel do Pescador, usado pelo Papa Bento XVI desde quando assumiu o comando da Igreja Católica.
No processo de criação do anel, o designer disse que se inspirou em São Pedro, considerado o primeiro Papa, nos peixes (pelo fato de Pedro ser pescador) e na Santíssima Trindade. Ricci acabou criando dois anéis, um com linhas modernas e outro mais tradicional – e este acabou escolhido pelo Papa. Segundo ele, na escola de joalheria do futuro o designer conhecerá as duas linguagens – a criação e a execução da joia.
Cultura regional - À tarde, a arqueóloga e historiadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Edith Pereira, abordou “A Arte Indígena da Amazônia – da Pré-história ao Design Moderno de Joias”, mostrando a riqueza das iconografias marajoara e tapajônica, “com traços e formas próprias de representação”. Para Edith Pereira, é preciso que designer saiba “como empregar os elementos iconográficos nas peças”.
Em seguida, o historiador Renato Aloizio Oliveira Gimenes, integrante da Diretoria de Patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), falou sobre “Preservação Cultural e Sustentabilidade”.
“Apropriação do Imaginário Paraense pelo Design de Joias” foi o tema da palestra da designer e professora da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Rosângela Gouvêa, para quem o imaginário “está no campo das representações, mas como uma tradução não reprodutora, e sim criadora, poética”. Segundo ela, a joia paraense possibilita a valorização de profissionais locais, o que reforça sua importância social e econômica, já que tem um forte apelo ao consumo por agregar materiais regionais e apresentar uma identidade cultural.
Ao encerrar o Simpósio, a diretora executiva do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama)/Polo Joalheiro do Pará, Rosa Helena Neves, afirmou que “todo esse esforço do governo do Estado e das instituições parceiras do Polo Joalheiro em promover o debate sobre o setor e a capacitação profissional se destina a avançar no trabalho feito no Polo, para mostrar a complexidade desse trabalho”.
Sobre as questões abordadas no evento, Rosa Helena Neves foi enfática: “Precisamos escutar e refletir sobre a contribuição que têm a nos oferecer pessoas que estão em outros estágios na produção de joias”.
Seminário - O Simpósio integrou a programação do II Workshop de Ourivesaria, Design e Marketing de Joias, realizado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Universidade do Estado do Pará (Uepa), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama)/Polo Joalheiro e Organização Social Pará 2000.
O Workshop será encerrado na próxima sexta-feira (28), com o seminário temático “A Cultura da Joia: Aspectos Históricos e Sociológicos sobre a Estratégia da Ornamentação”, de 8 às 12 horas, no auditório do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT) da Uepa, na travessa Enéas Pinheiro, 2626, bairro do Marco. O seminário é destinado aos profissionais do setor joalheiro e a professores e alunos dos cursos de Design, Artes Visuais, Moda, Marketing e Comunicação.
Ascom/Igama
Jazz e releituras de clássicos da Música Popular Brasileira estão no repertório que o guitarrista Cleiton Mendes tocará no programa Timbres desta terça-feira (25), a partir de 18 horas, na Capela do São José Liberto.
Natural do município de Tucuruí, o músico estudou no Conservatório Souza Lima, em São Paulo. Ao retornar a Belém criou o Trio Perna de Pau, que se especializou em música mineira.
Na apresentação no Timbres, que tem entrada franca, Cleiton será acompanhado por um violonista, um baixista, um tecladista e um baterista.
O programa Timbres, gravado toda terça-feira na Capela do São José Liberto, é exibido pela Rádio e TV Cultura do Pará.
“A joia deve absolutamente olhar a arte, assim como foi no passado, e se liberar da assim chamada maneira de ser concebida, pegando a liberdade expressiva da arte, voltando a sua origem artística”, assim resume a estreita relação que deve existir entre jóia e arte o designer de joias italiano Stefano Ricci, que nesta quarta-feira (26) participa do “Simpósio Internacional Técnico Científico do Setor Joalheiro: Diálogo entre Arte, Design de Joias e Patrimônio Histórico Cultural”, no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, de 8 às 18 horas.
A avaliação de Stefano Ricci, baseada em vasta experiência internacional no setor joalheiro, a joia contemporânea perdeu essa característica de obra de arte, se tornando apenas um bem de consumo. “A joia perdeu a sua prerrogativa de ser um objeto de desejo e, sobretudo, de estimulador do sonho feminino”, ressalta.
Ao lado de Ricci, que está em Belém desde o último dia 10 participando do Workshop Internacional de Ourivesaria, Design e Marketing de Joias, realizado no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará, o ourives italiano Claudio Franchi - que também participará do Simpósio -, destaca a necessidade de os profissionais de joalheria conhecerem a história da arte, “a realidade histórica dos homens e mulheres que nos precederam”. “Hoje, nós chamamos de arte simplesmente aquilo que muitas vezes, para o homem moderno, não pode ser alcançado. Há um importante crítico, H. Rosemberg, que define a arte ‘como um modo especial de pensar’. O mesmo conceito deve ser aplicado à joia”, diz ele.
Leitura da arte - Para Claudio Franchi – que é mestre ourives, restaurador, crítico de arte e professor da Universitá Di Roma La Sapienza -, o design de joias não é apenas o desenho. “Antes do desenho existe o conhecimento, a curiosidade, a pesquisa, a experimentação. Sem esses elementos não existe o projeto. O designer deve viver em um estado permanente de atenção”, ressalta Franchi, que abordará no Simpósio o tema “Leitura da Arte para a Cultura de Projeto”, de 09 às 11 horas.
“A Centralidade do Projeto” será tema da palestra de Stefano Ricci, que também é arquiteto e professor da Universitá Di Roma La Sapienza. Para Ricci, autor do design do Anel do Pescador, usado pelo Papa Bento XVI, “a joia deve exprimir conteúdos em termos de poesia e comunicação. A beleza dos materiais e da forma de fazer são argumentações que podem se transformar em poesia. Somente por meio de uma operação intelectual a obra feita por designers e artesãos cultos não é suficiente. A capacidade de síntese dentro do pequeno espaço de uma joia é indispensável para reforçar os conteúdos poéticos”.
A importância da estreita relação entre designer e ourives para a confecção de joia também é destacada por Ricci e Franchi. Sobre a joia paraense, Stefano Ricci foi categórico: “O futuro da jóia do Pará será diretamente proporcional à difusão deste novo modo de sentir e agir entre essas duas diferentes figuras profissionais, ourives e designer”.
A programação do Simpósio Internacional terá ainda a participação da professora, historiadora e arqueóloga Edith Pereira, do Museu Paraense Emílio Goeldi, que abordará “A Arte Indígena da Amazônia – da Pré-história ao Design Moderno de Joias”; da historiadora Lélia Maria da Silva Fernandes, diretora de Patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), que falará sobre “Preservação Cultural e Sustentabilidade”, e da professora Rosângela Gouvêa, designer de joias e professora da Universidade do Estado do Pará (Uepa), responsável pela palestra “Apropriação do Imaginário Paraense pelo Design de Joias”.
O “Simpósio Internacional Técnico Científico do Setor Joalheiro: Diálogo entre Arte, Design de Joias e Patrimônio Histórico Cultural” é destinado a profissionais do setor de gemas e joias, estudantes e professores dos cursos de Design, Artes Visuais, Arquitetura, Marketing, Comunicação, História, Administração e Turismo. O evento é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Universidade do Estado do Pará (Uepa), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama)/Polo Joalheiro e Organização Social Pará 2000.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas), de 09 às 18 horas ou baixando a ficha de inscrição AQUI e enviando para o email coordenacaondto.igama@hotmail.com
Contato: (91) 3344-3518.
Ascom/Igama
>Ascom/Igama
Estão abertas as inscrições para o “Simpósio Internacional Técnico Científico do Setor Joalheiro: Diálogo entre Arte, Design de Joias e Patrimônio Histórico Cultural”, que acontecerá no próximo dia 26 (quarta-feira), a partir de 8 horas, no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.
Com a presença de dois profissionais de renome internacional nas áreas de design e joalheria, Stefano Ricci e Claudio Franchi, representantes da tradicional escola italiana de ourivesaria, o simpósio é destinado a todos os segmentos do setor joalheiro e a alunos e professores dos cursos de Design, Artes Visuais, Arquitetura, Marketing, Comunicação, História, Administração e Turismo.
O Simpósio Internacional é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Universidade do Estado do Pará (Uepa), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama)/Polo Joalheiro e Organização Social Pará 2000.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas), de 09 às 18 horas ou baixando a ficha de inscrição AQUI e enviando para o email coordenacaondto.igama@hotmail.com
Contato: (91) 3344-3518.
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Com um espetáculo de cores e muito ritmo, o Grupo Parafolclórico Os Baioaras festeja neste sábado (22), a partir de 17h30, o Dia Nacional do Folclore no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto. Prestes a completar 29 anos de existência, o grupo vai comemorar a data dedicada à valorização das manifestações da cultura popular com muita dança e música regional, em um show que tem entrada franca.
Os 30 componentes do grupo, entre técnicos, músicos e dançarinos, contam com a direção dos professores Édson e Edna Padilha e do Mestre Venâncio, que nasceu no berço do carimbó, a cidade de Marapanim, no nordeste paraense. Além dos curimbós – o tambor típico do carimbó -, Os Baioaras se apresentam ao som de banjo, saxofone, bateria, contrabaixo, triângulo, ganzá e maracas.
O trabalho do grupo visa preservar e divulgar as tradições populares do país, com enfoque especial nas danças paraenses, mostrando carimbó, xote, marujada, síria e lundu marajoara. O repertório inclui ainda encenações de rituais como Kuarup e Thorém, que já levaram o grupo a se apresentar no V Festival Internacional de Folclore em Porto Alegre (RS), nos Festivais de Folclore da cidade de Olímpia (SP), no Fórum Global da ECO 92 (RJ), no Fórum Global da Expo 98 em Lisboa (Portugal) e em todas as edições da Bienal Internacional de Música de Belém.
História - O Dia Nacional do Folclore – 22 de Agosto - foi instituído por decreto em 1965, pelo presidente Humberto Castelo Branco, com o objetivo de “assegurar a mais ampla proteção às manifestações da criação popular, não só estimulando sua investigação e estudo, como ainda defendendo a sobrevivência dos seus folguedos e artes”.
No mundo, a criação de uma data específica para homenagear as manifestações folclóricas remonta a 1846, quando a revista The Atheneun publicou em Londres, na Inglaterra, um artigo do arqueólogo Willian John Thoms, sob o pseudônimo de Ambrose Merton, criando a palavra Folk - lore, oriunda das expressões “folk”, que significa povo, e “lore”, saber. O objetivo de Willian John Thoms era criar uma palavra que definisse "as antiguidades literárias, a literatura popular, os estudos dos usos, costumes, cerimônias, crenças, romances, refrões, superstições e etc.” Na língua portuguesa acabou virando folclore – o estudo do saber popular.
Ascom/Igama

Faça sua inscrição no NDTO (Espaço São José Liberto) ou on line até o dia 25/08/2009.
Baixe a ficha AQUI, preencha e envie para o e-mail: coordenacaondto.igama@hotmail.com
Ao som de guitarra, gaita, baixo, teclado e bateria a banda Blues & Cia. toca nesta terça-feira (18), na Capela do São José Liberto, um repertório com clássicos do blues e jazz, além de músicas autorais, como Ajuruteua Road.
A partir de 18 horas, com entrada franca, a banda é a atração da semana do programa Timbres, voltado à divulgação da música instrumental. O programa é gravado toda terça-feira no São José Liberto e transmitido pela Rádio e TV Cultura do Pará, sob o comando de Osvaldo Bellarmino Júnior.
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Com 30 dançarinos e oito músicos, o Grupo de Expressões Parafolclórico Uirapuru se apresenta neste domingo (16), a partir das 17h30, no Espaço São José Liberto, mostrando ao público o trabalho de fomento à cultura regional que desenvolve há 25 anos, iniciado no Instituto de Educação Estadual do Pará (IEEP).
Sob a coordenação da professora Cláudia Peniche, o grupo valoriza as manifestações folclóricas do Pará e de outros estados brasileiros, tanto nas danças como no figurino.
A opção pelo folclore, segundo os coordenadores, se deu em função de ser “uma das expressões mais ricas da cultura popular. As músicas, as danças, as lendas e os mitos do Pará mostram ao turista a magia amazônica e a força das raízes culturais do homem da região”.
O carimbó, ritmo mais representativo do Pará, e o boi bumbá, que se constitui em um dos principais folguedos populares do Brasil, estão entre as manifestações apresentadas pelo grupo.
O trabalho do grupo já foi mostrado no Festival do Sesc, nas edições de 2003 a 2007; no Festival Brasileiro de Folclore, de 2001 a 2008; no Festival Internacional Dança Pará, de 2000 a 2007, e no Festival Nacional de Folguedos em Teresina (Piauí), de 2004 a 2009.
O nome do grupo remete a uma das mais conhecidas lendas da Amazônia, a do pássaro Uirapuru, cujo canto mavioso encanta a todos os seres da floresta, que param para ouvi-lo cantar.
Serviço: Apresentação do Grupo de Expressões Parafolclórico Uirapuru. Dia 16 de agosto, às 17h30, no Coliseu das Artes/ Espaço São José Liberto. ENTRADA FRANCA.
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Músico e compositor, Ricardo Smith leva nesta terça-feira (11), às 18 horas, à Capela do São José Liberto, o produto de seu trabalho como instrumentista. Ele é a atração do programa Timbres, transmitido pela Rádio e Cultura do Pará. Obras autorais e releituras de clássicos mundiais do jazz e da bossa nova estão no repertório do show.
Ricardo, que tocará violão acústico, será acompanhado por Príamo Brandão (baixo acústico), Saulo Caraveo (guitarra) e Leandro Machado (bateria).
Formado em Música pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Ricardo Smith estudou no Conservatório Carlos Gomes. Já trabalhou como instrumentista, arranjador, produtor e professor no Paraná e em Minas Gerais.
O programa Timbres tem atração toda terça-feira na Capela do São José Liberto, com entrada franca.
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A divulgação das riquezas do Pará, originadas nas raízes negras, européias e indígenas, é a essência do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Atividades Culturais Paranativo, que neste domingo (09), às 17h30, se apresenta no Coliseu das Artes, dentro da programação cultural gratuita do Espaço São José Liberto. Fundado em 11 de março de 1991, no bairro do Benguí, o grupo enfatiza a cultura popular por meio de espetáculos de teatro e danças de cunho afroindígenas.
O Paranativo foi criado para ser um núcleo fomentador de cultura no Benguí, com ações voltadas à comunidade. “O trabalho apresentado resulta da paixão pelas raízes e pelo estudo e conservação de nossas tradições e expressões populares”, ressaltam os organizadores, que também valorizam a indumentária que acompanha as danças e demais manifestações folclóricas.
O repertório do grupo é diversificado, incluindo danças de roda, de salão, religiosas, coreografias inspiradas em lendas, mitos e enculturações (processo de assimilação da cultura dominante). Ao todo, são 32 danças, oito lendas, seis enculturações e quatro performances afros. O destaque está nas danças afroindígenas.
O grupo é composto pelos cantores e compositores Antônio Vescelau (Toninho), Waldinei Lima (Nei) e Nesron da Silva (Nede), que já participaram de vários festivais. Os músicos tocam ganzá, reco-reco, agogô, triângulo, flauta, clarinete, sax, instrumentos de corda (banjo e violão), curimbós e barricas. Muitos instrumentos são confeccionados pelo próprio grupo.
A experiência do Paranativo inclui participações em festividades, festivais e outros eventos no Pará, como os festivais de Marapanim e Santarém Novo. O grupo também esteve em São Paulo, divulgando costumes, saberes e tradições da Amazônia.
O Paranativo é coordenado por Renato Sampaio, Rosiane Batista, Silvia Reis, Gleison Silva, Silvia Mara, Maria de Lourdes e Clodoaldo Souza.
Serviço: Apresentação do Grupo de Atividades Culturais Paranativo. Domingo (09), às 17h30, no Coliseu das Artes/Espaço São José Liberto. ENTRADA FRANCA.
Ascom/Igama
Temáticas urbanas e contemporâneas, trabalhadas com perfeição na matéria prima regional e alternativa, formando peças para adornar o corpo do homem, são traduzidas na exposição Natureza Forte – Joias e Adornos para Homens, que será aberta às 17 horas desta quinta-feira (06), na Casa do Artesão, Espaço São José Liberto, em mais um evento dos joalheiros locais voltado a datas especiais. Desta vez, para homenagear o Dia dos Pais, a exposição traz 35 peças inéditas, mostrando que glamour, beleza e sensibilidade também transitam com leveza no universo masculino. A mostra ficará aberta à visitação até 23 de agosto.
As coleções - criadas e produzidas pelas empresas Brilho da Amazônia, HS Criações, Leudo Joias e Yemara Acessórios – vão buscar nos gostos e preferências do homem, como a velocidade, os elementos que inspiram pingentes, pulseiras e cordões. Os signos do zodíaco e a firmeza do caráter masculino também serviram de inspiração. Cada linha de produtos terá três vitrines para expor as peças.
Uma novidade no ambiente da exposição é Espaço Interativo, no qual um computador com acesso à internet ficará disponível para o visitante homenagear um homem importante em sua vida, enviando um cartão virtual. A designer Lídia Abrahim, responsável pela coleção de adornos, criou quatro modelos de cartão, oferecidos gratuitamente ao público.
Inspirações - A rusticidade masculina, assimilada às pedras brutas, é o mote da linha de joias Terra, Terra, desenvolvida pela empresa Brilho da Amazônia. Os pingentes retratam paisagens de rochedos ou simples fragmentos de calçadas, trabalhados em couro trançado e prata. O destaque da linha é a técnica da gravação por corrosão do ácido, além da incrustação de materiais de cor. Nos acabamentos foi utilizada a textura polida e fosqueada.Os mistérios do zodíaco deram formas à linha de joias Signus, da empresa HS Criações. Os símbolos são estilizados, dentro de uma linguagem urbana e objetiva. Prata, couro trançado e madeira são os materiais utilizados.
A velocidade, que tanto fascina os homens, é a fonte de inspiração da linha de joias Racha, criada pela empresa Leudo Jóias. Ao mesmo tempo em que remete às disputas chamadas “racha”, utilizando marcas de pneus e rodas, a linha reflete a ligação entre o homem e a tecnologia, que resulta numa verdadeira paixão pelas máquinas, em especial os automóveis. As peças da coleção são confeccionadas em material emborrachado, chifre e prata.
Os adornos aparecem na exposição com a linha Conexões, que busca referências no mundo virtual, onde a informação transita livremente pelas fibras ópticas. É uma coleção que agrega tecnologia e tradição, misturando materiais diversos, como CD reciclado, quebrando barreiras e lançando novos conceitos estéticos. Por serem adornos, as peças ganharam apenas banho de prata.
A exposição é promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), e Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama).
Serviço: Exposição Natureza Forte – Joias e Adornos para Homens. De 06 a 23 de agosto de 2009 na Casa do Artesão/Espaço São José Liberto. Visitação gratuita, de terça a sábado (09 às 19 horas) e aos domingos (10 às 19h).
Criado por jovens músicos do Conservatório Carlos Gomes, o Quarteto Maestoso desenvolve um trabalho voltado ao aprimoramento e interpretação de músicas do repertório de câmara erudito internacional, brasileiro e paraense. Uma mostra desse trabalho será apresentada nesta terça-feira (4), a partir de 18 horas, na Capela do São José Liberto.
O Maestoso é a primeira atração do Programa Timbres a ser gravada ao vivo, com entrada franca, no segundo semestre, divulgando clássicos da música instrumental.
Formado por Luciana Arraes, no primeiro violino; Hélio Saveney, no segundo violino; Rodrigo Santana, na viola, e Laís Tavares, no violoncelo, o Quarteto Maestoso levará à Capela um repertório diversificado, no qual pontuam obras como o Quarteto de Cordas nº 1, do paulista Osvaldo Lacerda; o choro Irurá, do paraense Vicente Fonseca; o tango Por una Cabeza, de Carlos Gardel, e o Quinteto para Clarinete e Cordas, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, que contará com a participação do clarinetista Herson Amorim.
Luciana Arraes é bacharel em Violino pela Universidade de São Paulo (USP) e mestranda em performance da University of Massachusetts (EUA); Hélio Saveney é bacharelando em Violino pela Universidade do Estado do Pará (Uepa); Rodrigo Santana é licenciado em Música e bacharelando em Viola pela Uepa, e Laís Tavares cursa o bacharelado em Violoncelo pela Uepa.
O Quarteto já se apresentou em vários espaços culturais de Belém, como parte das programações do XX e XXI Festival Internacional de Música do Pará, realizado pelo governo do Pará, por meio da Fundação Carlos Gomes.
Serviço: Apresentação do Quarteto Maestoso. Terça-feira (4), às 18 horas, na Capela do São José Liberto. ENTRADA FRANCA.
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Mais de 800 pessoas assistiram na tarde de domingo (2) a apresentação de Mestre Verequete e o grupo de carimbó Uirapuru, evento que abriu a agenda cultural do Espaço São José Liberto e as comemorações pelos 93 anos de Verequete, completados no próximo dia 26. Ao lado de filhos e ritmistas do grupo, Mestre Verequete cantou e recebeu o carinho do público, ao som do legítimo carimbó de pau e corda.
Para Augusto Carlos Oliveira Rodrigues, 45 anos, um dos seis filhos do “Rei dos Tambores”, hoje Mestre Verequete recebe o reconhecimento por sua obra musical, tão importante para a divulgação e preservação do carimbó que virou tema de filme, o premiado “Chama Verequete”.
Com Augusto e Domingos nos curimbós (o tambor característico do carimbó), de Manoelzinho do Sax, Raimundo de Castro no banjo e João Amaral Sousa no vocal, o homenageado venceu as limitações impostas pela idade e pela saúde fragilizada e cantou e encantou as centenas de pessoas que lotaram o Coliseu das Artes para prestigiar os sucessos do Mestre.
“Essa homenagem é mais que justa. Mestre Verequete é um autêntico representante da cultura popular paraense e seu trabalho merece todo o nosso respeito”, disse a estudante Patrícia Ferreira Santos, 20 anos, que se rendeu ao ritmo contagiante do carimbó, assim como dezenas de pessoas que se juntaram aos dois casais de dançarinos no Coliseu das Artes. Segundo Augusto Rodrigues, este é o momento de prestar homenagens a Verequete. “Quem quiser homenagear o Mestre que faça agora, para que ele possa ver todo esse reconhecimento”, ressaltou.
Totalmente voltada à valorização das manifestações folclóricas, em alusão ao Dia Nacional do Folclore – em 22 de agosto -, a agenda cultural do São José Liberto prossegue nesta terça-feira (4), a partir de 18 horas, com a apresentação do grupo Maestoso, na Capela, dentro do programa Timbres, da Rádio e TV Cultura do Pará.
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O designer italiano Stefano Ricci e o consultor
Na segunda edição do evento, Ricci e Fasoli terão a companhia de outro profissional italiano de renome no mercado joalheiro: Claudio Franchi, um dos ourives mais respeitados da Europa, responsável pela confecção do Anel do Pescador, usado pelo Papa Bento XVI, e criado por Stefano Ricci.
Conselheiro da Associação Regional de Ourives de Roma e da Confederação do Comércio de Roma, Claudio Franchi é ourives, escultor, restaurador, projetista, curador de exposições, professor universitário e especialista em metais preciosos antigos e modernos. Pertencente a uma família de ourives, junto com o pai, Adolfo Franchi, atuou como artesão de ourivesaria em ouro e prata, onde também aprendeu a arte do restauro.
Com vasta experiência dentro e fora da Itália, ele já participou de exposições nos Estados Unidos, França, Espanha, Bélgica, Chile, México e Venezuela, entre outros países. No Brasil, já teve seus trabalhos expostos em Brasília e Rio de Janeiro.
Alto luxo - Com 30 anos de atuação no sofisticado mundo da alta joalheria e de artigos de luxo, Stefano Ricci, professor na Universidade de Roma
Igualmente reconhecido no mercado joalheiro internacional, o professor e consultor Marco Fasoli também colocará toda a sua experiência em marketing e comercialização de produtos de luxo à disposição dos profissionais paraenses. Com 11 anos de atuação na Cartier, marca que é referência mundial em jóias e relógios, Fasoli também é especialista em organização de eventos ligados a design, marketing e produção de jóias.
Programação – Aberto no próximo dia 10 (segunda-feira), às 8 horas, no mezanino da Casa do Artesão, no São José Liberto, o II Workshop Internacional em Marketing, Design e Ourivesaria tem uma programação diversificada, que inclui a oficina temática “Marketing do Setor Joalheiro”, com Marco Fasoli; o Curso de Design de Joias, com Stefano Ricci; o Curso de Ourivesaria, com Claudio Franchi, e o seminário temático “A Cultura da Joia –Aspectos Históricos e Sociológicos sobre a Estratégia de Ornamentação”, uma ação integrada dos três consultores.
O curso fornecerá elementos aos profissionais para a criação da principal coleção de joias da VI Pará Expojoia – Amazônia Design, a feira destinada à divulgação e comercialização da produção joalheira do pólo paraense, que acontecerá no final do ano em Belém.
O workshop, que também permitirá aos profissionais do Polo Joalheiro o acesso às novidades do mercado internacional de joias e a técnicas refinadas de produção, será encerrado no dia 28 de agosto.
O workshop é promovido pelo Igama, governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa do Pará (Sebrae-PA), em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e a Organização Social Pará 2000, que gerencia a Estação das Docas, o Feliz Lusitânia e o Mangal das Garças.
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