Os Baioaras festejarão o Dia do Folclore no São José Liberto


Com um espetáculo de cores e muito ritmo, o Grupo Parafolclórico Os Baioaras festeja neste sábado (22), a partir de 17h30, o Dia Nacional do Folclore no Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto. Prestes a completar 29 anos de existência, o grupo vai comemorar a data dedicada à valorização das manifestações da cultura popular com muita dança e música regional, em um show que tem entrada franca.


Os 30 componentes do grupo, entre técnicos, músicos e dançarinos, contam com a direção dos professores Édson e Edna Padilha e do Mestre Venâncio, que nasceu no berço do carimbó, a cidade de Marapanim, no nordeste paraense. Além dos curimbós – o tambor típico do carimbó -, Os Baioaras se apresentam ao som de banjo, saxofone, bateria, contrabaixo, triângulo, ganzá e maracas.

O trabalho do grupo visa preservar e divulgar as tradições populares do país, com enfoque especial nas danças paraenses, mostrando carimbó, xote, marujada, síria e lundu marajoara. O repertório inclui ainda encenações de rituais como Kuarup e Thorém, que já levaram o grupo a se apresentar no V Festival Internacional de Folclore em Porto Alegre (RS), nos Festivais de Folclore da cidade de Olímpia (SP), no Fórum Global da ECO 92 (RJ), no Fórum Global da Expo 98 em Lisboa (Portugal) e em todas as edições da Bienal Internacional de Música de Belém.

História - O Dia Nacional do Folclore – 22 de Agosto - foi instituído por decreto em 1965, pelo presidente Humberto Castelo Branco, com o objetivo de “assegurar a mais ampla proteção às manifestações da criação popular, não só estimulando sua investigação e estudo, como ainda defendendo a sobrevivência dos seus folguedos e artes”.

No mundo, a criação de uma data específica para homenagear as manifestações folclóricas remonta a 1846, quando a revista The Atheneun publicou em Londres, na Inglaterra, um artigo do arqueólogo Willian John Thoms, sob o pseudônimo de Ambrose Merton, criando a palavra Folk - lore, oriunda das expressões “folk”, que significa povo, e “lore”, saber. O objetivo de Willian John Thoms era criar uma palavra que definisse "as antiguidades literárias, a literatura popular, os estudos dos usos, costumes, cerimônias, crenças, romances, refrões, superstições e etc.” Na língua portuguesa acabou virando folclore – o estudo do saber popular.

Ascom/Igama




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