Colar Vida - acervo do ESJL. Foto: Igama/Divulg. |
Joias e acessórios de moda do Espaço São José Liberto (ESJL) estiveram expostos na mostra de produtos da 6ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Com o tema “A Sustentabilidade dos APLs: Governança, Conhecimento e Inovação”, a conferência foi aberta na última terça-feira (3), no Centro de Eventos da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília (DF), onde permaneceu até o dia 5 de dezembro.
Minicursos, workshops, oficinas e mesas redondas para
debater políticas públicas voltadas ao segmento e aperfeiçoar políticas de apoio aos arranjos existentes pelo país fizeram parte da programação da conferência. O evento é organizado, a cada dois anos, pelo Grupo de Trabalho Permanente em Arranjos
Produtivos Locais (GTP-APL), formado por 40 instituições públicas e privadas e coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Rosa Helena Neves, diretora do São José Liberto, com Luiz Antônio Gouveia de Oliveira, diretor de Desenvolvimento e Monitoramento do MinC. Foto: Igama/Divulgação |
No local do encontro, também aconteceu a mostra de produtos "Expo
APL", onde houve exposição e venda de itens diversos, como peças de vestuário
feminino, masculino e infantil, redes de dormir, peças de decoração, gemas e
joias, entre outros produtos.
O público-alvo da conferência foram gestores de arranjos produtivos locais, autoridades governamentais, empresários, sindicatos, acadêmicos, instituições financeiras e diversos outros parceiros.
O Espaço São José Liberto participou do evento a convite
do MDIC. Quem coordenou a exposição de produtos do ESJL foi Rosa Helena Neves,
diretora executiva do Espaço São José Liberto e do Programa Polo Joalheiro do
Pará, mantidos pelo governo do Estado, por meio da Seicom e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), organização social gestora do espaço.
Na mostra, foram expostas 40 peças, entre joias e
acessórios de moda. Os produtos foram criados e produzidos por profissionais
ligados ao Programa Polo Joalheiro. Os brincos, colares, pingentes, braceletes
e anéis foram produzidos em prata e ouro, com gemas minerais diversas, madeira
certificada, fibras e outras matérias-primas.
Rosa Helena Neves explicou que as peças retratam o
trabalho desenvolvido no espaço, que prima pela sustentabilidade, inovação,
inclusão social produtiva, diversidade cultural e natureza amazônica. Os eixos
norteadores de desenvolvimento das ações do programa, segundo a diretora, têm
como ponto central a criatividade e o empreendedorismo voltados para o design e
a produção artesanal.
Detalhe do estande do São José Liberto na Expo APL. Foto: Igama/Divulgação |
Os Arranjos Produtivos Locais de gemas e joias do Espaço
São José Liberto, que são ligados ao Núcleo de APLs de Gemas e Joias da Seicom,
integram um projeto de ações conjuntas de estímulo ao desenvolvimento de
pequenos empreendimentos culturais e criativos do Instituto Brasileiro de Gemas
e Metais Preciosos (IBGM) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Já foi aprovado, pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, edital de criação de um APL de Moda no Espaço
São José Liberto, em parceria com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio
e Mineração.
Durante os três dias de evento também estão sendo
apresentados casos de sucesso de APLs de 12 estados: Pernambuco, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Acre, Alagoas, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.
Na conferência, o estado do Pará esteve representado pela
experiência do APL de base mineral da Indústria de Cerâmica Vermelha de São
Miguel do Guamá, que está vinculado ao Núcleo de Arranjos Produtivos Locais
da Seicom.
Brinco Pau Brasil, Coleção Digitais da Amazônia. Foto: Bianca Ribeiro/Divulgação |
APLs - Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de
empreendimentos de uma mesma atividade produtiva localizados em determinada
região geográfica. As empresas que formam esses agrupamentos geralmente
apresentam vínculos de articulação, cooperação e aprendizagem entre si.
A interação também é realizada com organizações locais,
como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e
pesquisa, com o objetivo de buscar o desenvolvimento do setor naquela região.
Esse tipo de arranjo produtivo existe também no exterior, onde é denominado cluster.
Ascom/Igama, com
informações da Ascom do MDIC
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