São José Liberto sedia premiação de vencedores de concurso da Romaria Fluvial

A Companhia Paraense de Turismo (Paratur) promoveu, na manhã desta quarta-feira (26), a cerimônia de premiação dos vencedores do “Concurso de Ornamentação de Embarcações” da 26ª Romaria Fluvial 2011. O evento aconteceu no Espaço São José Liberto, na Praça Amazonas, em Belém. A cerimônia foi aberta pelo presidente da Paratur, Adenauer Góes, com participação de diversas autoridades, como a diretora executiva do São José Liberto, Rosa Helena Neves, do representante da Capitania dos Portos, Sérgio Ventura, e de Luana Rocque, filha do jornalista idealizador da Romaria Fluvial, Carlos Rocque.

Foram premiadas cinco embarcações nas categorias “Embarcações Regionais” e “Outras Embarcações”. A comissão julgadora atribuiu pontos de 0 a 10 a cada concorrente, de acordo com a ornamentação; postura da tripulação; obediência, horário e percurso do cortejo. A comissão foi composta por cinco membros: Isaurina de Fátima, representante da Escola de Governo do Pará (EGPA); Rosa Helena Neves, diretora executiva do Espaço São José Liberto; Érika Xerfan, representante do Sebrae; Madalena Rayol, doutora em História da Arte pela Universidade de Sorbonne; e Marilza Ewerton, representante da Universidade Federal do Pará (UFPA).

As vencedoras das embarcações regionais (casco de madeira ou aço, com um ou dois conveses) na categoria A foram a embarcação Jubileu II, representada por Tânia e Hélio Trindade; a Amazon Norte, por Marivaldo Ferreira e Mauricio Lobato e a embarcação Antonio Lemos, por Newton Ribeiro. O troféu “Carlos Rocque” foi entregue a eles por Rosa Helena, Luana Rocque e Adenauer Góes. Newton Ribeiro se disse muito emocionado. Ressaltou que não foi a primeira vez que foi premiado, mas a primeira com um barco representando o Sesc na Romaria Fluvial.





Regulamento – Não houve nenhum classificado no 3° lugar da categoria B, destinada a outros tipos de embarcações (iate, veleiro, lancha, balsa, ferry boat, empurrador, pesqueiro, etc), já que a maioria das embarcações sinalizadas pelos jurados não estava devidamente regularizada na Capitania dos Portos, um dos itens obrigatórios constante no regulamento do concurso da Paratur. Os vencedores no 2º e 1º lugar ficaram para a embarcação Balsa Dona Lourdes, representada por Joel Viana, e Atakan III, por Reinaldo Pantoja e Sandra Leite, que receberam das mãos de Erika Xerfan e do capitão Sergio Ventura, respectivamente, a premiação.

O cortejo da romaria percorreu dez milhas pela Baia do Guajará. Segundo a Capitania dos Portos, este ano participaram do cortejo fluvial 400 embarcações, das quais só 256 estavam regularizadas. Segundo o comandante da Marinha do Brasil e chefe do Departamento de Segurança doTráfego Aquaviário, Sérgio Ventura, a Marinha faz uma pré-inscrição para a romaria, em que as embarcações recebem um selo. “A missão é dar segurança à romaria e ao trafego aquaviário”, explicou.

Incentivo – Adenaur Goés vê de maneira positiva a parceria da Paratur com a Capitania dos Portos. Ele diz que a Romaria Fluvial é uma forma de os ribeirinhos poderem homenagear Nossa Senhora de Nazaré. “O Círio é o principal produto turístico do Pará. A estratégia é ter essa festa como referencial na atividade econômica”, disse, ressaltando ainda o esforço da Paratur, em parceria com o trade e sociedade civil organizada, de promover o Círio de Nazaré como evento turístico o ano todo.

“Este mês inclusive participamos da Abav, ou Feira das Américas, e o nosso estande, cuja temática era a Basílica de Nazaré, foi escolhido como o melhor da feira pela revista ‘Brasil Travel News’. No próximo mês levaremos a temática do Círio para o Festival de Turismo de Gramado, no Rio Grande do Sul”, informou, convidando os participantes para o lançamento do “Ver-o-Pará – Plano Estratégico do Turismo do Estado do Pará”, no próximo dia 31, às 17 horas, na Estação das Docas. Na ocasião, também será apresentando o site promocional do turismo paraense.

A diretora do Espaço São José Liberto, Rosa Helena Neves, observou que a importância da romaria está na força histórica e no significado para expressar a arte e a cultura do Pará. “Espero que estejam sempre participando”, disse. O nome do troféu é uma homenagem ao jornalista e historiador Carlos Rocque, que também presidiu a Paratur e idealizou, há 26 anos, a Romaria Fluvial e o concurso das embarcações, com a finalidade de homenagear a padroeira dos paraenses e fomentar o turismo religioso.

O troféu foi elaborado pelo designer Marcelo Gil, que levou 15 dias para concluir a obra, produzida em cerâmica e madeira marajoara. O Grupo de Tradições Folclóricas Moara, que faz parte da Associação dos Grupos Folclóricos de Belém, parceira da Paratur, iniciou e encerrou a cerimônia.
Benigna Soares – Paratur




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