Detalhe da Exposição Potências Amazônicas. Na vitrine,
acessórios de moda das designers Ivete Negrão e Joseli Limão, da Coleção Belém,
uma Poesia do Imaginário. Foto: Leandro Santana AIB
Produtos que revelam potencial de criação, design, sustentabilidade e inovação podem ser conferidos no Espaço São José Liberto (ESJL) até o dia 3 de abril. A exposição de economia criativa “Potências Amazônicas: Biodiversidade e Diversidade Cultural na Belém 400 Anos” reúne acervo de mais de 200 objetos e produtos originados de nove coleções das áreas de moda, joias e artes plásticas, que estão em comercialização no local da mostra: a Casa do Artesão do ESJL (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). A visitação pode ser feita de terça a sábado, das 9h às 18h30, e aos domingos, das 10h às 18h..
Com foco no design e na promoção dos empreendedores criativos que integram a mostra, o evento proporciona ao público visitante o acesso a coleções inéditas que se distinguem, entre outras características, pelo altíssimo valor agregado. O acervo é originado na representação artística de bens intangíveis da cultura amazônica, com relevante conteúdo cultural, sendo marcado pela inovação tanto nas técnicas de aplicação quanto nas matérias-primas utilizadas nos produtos.
A exposição é composta pelas seguintes coleções: Miriti-Tauá: Memórias Entrelaçadas; Mostrar o Marajó; Ruas e Rios de Belém; Pano Arte; Belém 400 Anos: História, Cultura e Memória; Encantos da Cidade; Passeio por Belém nos 400 Anos de História; Belém: Uma Poesia do Imaginário; e Sinestesia da Floresta.
Ao promover a diversidade cultural amazônica, na contramão da homogeneidade cultural, tendo como recorte a cidade de Belém em comemoração aos seus 400 anos, “Potências Amazônicas” pretende fortalecer o circuito e o acesso comercial para os empreendimentos dos setores de moda e de joias dos participantes do Programa Polo Joalheiro do Pará e do Arranjo Produtivo Local (APL) de Moda e Design - Polo Metrópole/Pará visando contribuir para o desenvolvimento da economia local.
Fruto de processos de qualificação profissional, parcerias e ações de fomento aos segmentos criativos selecionados, o acervo das coleções foi gerado por percursos distintos de criação e produção, dentre eles workshops, oficinas, diálogos artísticos, incursões históricas pela cidade, apresentação de trabalhos acadêmicos em moda e joias, e difusão de processos inovadores na joalheria, com destaque para as gemas vegetais criadas pelo mestre ourives e pesquisador Paulo Tavares, originadas de pigmentos e aglutinantes naturais.
A inovação pode ser vista na coleção “Sinestesia da Floresta”, composta por anéis, colares, brincos, pingentes, braceletes e broches em ouro e prata com gemas vegetais de açaí, jambu, pupunha, chocolate, tucupi, pimenta, urucum e outras. As joias traduzem-se em uma rara experiência que difunde a cultura alimentar amazônica e a gastronomia paraense.
Com estes diferenciais, “Potências Amazônicas” traduz-se em uma rica oportunidade de se verificar como as marcas de micro e pequenas empresas do estado do Pará, nos setores de joias e moda, a partir dos temas diversidade cultural e sustentabilidade, apresentam o conteúdo cultural agregado aos seus produtos, possibilitando ao consumidor adesão, experiência e engajamento sociocultural.
A inciativa também possibilita acesso aos trabalhos de pesquisa e ensino nas áreas da moda e do design, desenvolvidos por três universidades do Estado: Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade da Amazônia (Unama) e Estácio FAP/PA, em parceria com o Programa Polo Joalheiro e o APL de Moda e Design – Polo Metrópole/PA, por meio do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Mockup "Véu da Noite", da Coleção Belém 400 Anos: História, Cultura e Memória. Criação dos alunos do Curso de Design de Produto da Uepa. Foto: Leandro Santana AIB
Vestido da Coleção Miriti Tauá: Memórias Entrelaçadas. Criação dos alunos do Curso de Moda da Unama. Foto: Leandro Santana AIB
Riqueza territorial - Rosa Helena Neves, diretora executiva do ESJL e do Igama, é uma das curadoras da exposição. Segundo ela, ao exibir uma mostra com conteúdo tão relevante e atual, os designers profissionais e estudantes, estilistas, micro e pequenos empresários, artesãos, ourives e lapidários que integram esses coletivos criativos demonstram uma personalidade própria, unindo beleza, inovação, padrões de qualidade e estilização inspiradas nos diálogos entre os bens intangíveis culturais amazônicos, tradição do fazer artesanal e sustentabilidade. “Variadas em suas expressões, as obras e objetos, como as joias, telas, acessórios de moda e vestuário, ressaltam a multiplicidade identitária da cultura amazônica e a força gigantesca da natureza desse território reconhecido pela sua biodiversidade”.
Outro aspecto relevante da exposição, segundo a diretora, diz respeito às “reservas de valor”, expressas por meio do design desenvolvido pelos grupos de profissionais e estudantes que participam do evento. “No resultado da mostra, fica bem clara a escolha que cada um fez sobre a sua visão de mundo no que se refere a valorizar as condições de vida da humanidade, promovendo a diversidade cultural das comunidades tradicionais amazônicas e os possíveis diálogos entre os mestres artesãos de madeira e fibra, bem como a lapidação diferenciada, a ourivesaria artesanal, a invenção das gemas vegetais de Tavares, a reutilização dos resíduos de tecidos na moda e artes plásticas, a inovação em moda com a fibra do miriti, a difusão dos grafismos marajoara e as formas da flora amazônica, entre outras identificações.
“São escolhas reveladas pelos designers, empresários, artistas paraenses, professores e um pesquisador em joalheria, para se ver, conhecer, consumir, difundir e preservar a história e a cultura da Amazônia. Vale a pena integrar esta rede”, conclui Rosa Neves.
Potências da cidade – A exposição marca as comemorações pelos 400 anos de Belém, demarcando a importância da compreensão da diversidade cultural da cidade como uma das potências desse território para o desenvolvimento econômico local, destacando o Espaço São José Liberto como um lugar aberto a fascinantes trocas entre o conhecimento, a cultura e as novas e tradicionais técnicas artesanais, calcadas em valores culturais intangíveis. O espaço é um território criativo que promove essa diversidade cultural da Amazônia paraense, bem como realiza as conexões entre áreas da cidade, como turismo, cultura, economia, arte, educação, o público, o privado e o setor produtivo.
Participam como expositores designers, um coletivo de criadores, empresários individuais e microempresas, artesãos, ourives, lapidários, estilistas, artistas plásticos e estudantes de Moda e Design de Produto, bem como profissionais prestadores de serviços dos setores de moda, joias, artesanato e artes plásticas, cinco curadores, oito consultores e um pesquisador em joalheria. A composição artística e visual da mostra é da designer Barbara Müller e a identidade visual é da Libra Design.
As nove coleções foram lançadas no dia 2 de fevereiro, com a realização de um desfile de moda, no anfiteatro do São José Liberto, que apresentou cada coleção e marcou a abertura da mostra, junto com a solenidade de formalização do APL de Moda e Design – Polo Metrópole/Pará, formado por 40 empresas, além dos cerca de 30 empreendimentos informais que, em breve, ingressarão no arranjo.
A modelo Marcela Lima usa carteira Pi e bolsa It Bag "Emoções Amazônicas", criação e produção de Celeste Heitmann: em couro, com pele de avestruz, coador de café, couro de verniz, camurça e espelho. E lenço "Paris N’América", criação de Renata Gonçalves: de musseline com estamparia da empresa TuCrias. Foto: Leandro Santana AIB
Para a blogueira e designer Kelly Carvalho o desfile foi criativo na forma de mostrar as peças criadas por alunos e profissionais. Na opinião da também designer e blogueira Natacha Garcia, a iniciativa é interessante por despertar uma nova visão para os setores criativos da moda, joia, design e artes plásticas. “É uma visão mais regional, mostrando nossa cultura e a riqueza de materiais que encontramos em Belém. Muito interessante também o trabalho de estudantes e profissionais de joias, que vai da forma como eles lapidaram as gemas aos detalhes das coleções, tudo impecável e bem amazônico”, ressalta.
“A exposição está muito legal. É uma ótima oportunidade, uma porta que se abre para a gente”, comenta a designer Mariana Bibas. Ela ingressou no APL de Moda e Design, ano passado, com a experiência que trouxe como empreendedora e do grupo que integrava no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Pará). Para a mostra, a designer criou “Quando a Chuva Cai”, conjuntos de colares e brincos de aço com pérolas barrocas, cristais e outros materiais, que integram a coleção Belém, uma Poesia do Imaginário.
A publicitária Ana Carolina Marçal destaca que o evento é um momento singular, no qual foi mostrada a produção criativa resultante de uma união de talentos, com peças-conceitos e outras criações. “A moda paraense e o design são tão criativos e significativos. Eles conseguiram mostrar (no desfile e na exposição) as tendências daqui e do mundo, absorvendo tudo isso e transformando em uma linguagem. Uniram o regional com o global, sem perder a identidade”, resume.
A modelo Tereza Raiane usa vestido da Coleção "Mostrar o Marajó": Exposição Potências Amazônicas. Criação dos alunos do Curso de Design de Moda da Estácio FAP/PA. Foto: Leandro Santana AIB
Serviço: “Potências Amazônicas: Biodiversidade e Diversidade Cultural na Belém 400 Anos” ficará aberta ao público até o dia 3 de abril, na Casa do Artesão do ESJL (Praça Amazonas, s/n, Jurunas), no horário de visitação do Espaço São José Liberto: de terça a sábado, das 9h às 18h30, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h.
Luciane Fiuza - Organização Social Instituto de Gemas e Joias da Amazônia
Leia também: Arranjo produtivo local de moda e design é formalizado no São José Liberto
Na Agência Pará de Notícias
Ascom Igama
Detalhe da Exposição Potências Amazônicas. Na vitrine,
acessórios de moda das designers Ivete Negrão e Joseli Limão, da Coleção Belém,
uma Poesia do Imaginário. Foto: Leandro Santana AIB
Produtos que revelam potencial de criação, design, sustentabilidade e inovação podem ser conferidos no Espaço São José Liberto (ESJL) até o dia 3 de abril. A exposição de economia criativa “Potências Amazônicas: Biodiversidade e Diversidade Cultural na Belém 400 Anos” reúne acervo de mais de 200 objetos e produtos originados de nove coleções das áreas de moda, joias e artes plásticas, que estão em comercialização no local da mostra: a Casa do Artesão do ESJL (Praça Amazonas, s/n, Jurunas). A visitação pode ser feita de terça a sábado, das 9h às 18h30, e aos domingos, das 10h às 18h..
Com foco no design e na promoção dos empreendedores criativos que integram a mostra, o evento proporciona ao público visitante o acesso a coleções inéditas que se distinguem, entre outras características, pelo altíssimo valor agregado. O acervo é originado na representação artística de bens intangíveis da cultura amazônica, com relevante conteúdo cultural, sendo marcado pela inovação tanto nas técnicas de aplicação quanto nas matérias-primas utilizadas nos produtos.
A exposição é composta pelas seguintes coleções: Miriti-Tauá: Memórias Entrelaçadas; Mostrar o Marajó; Ruas e Rios de Belém; Pano Arte; Belém 400 Anos: História, Cultura e Memória; Encantos da Cidade; Passeio por Belém nos 400 Anos de História; Belém: Uma Poesia do Imaginário; e Sinestesia da Floresta.
Ao promover a diversidade cultural amazônica, na contramão da homogeneidade cultural, tendo como recorte a cidade de Belém em comemoração aos seus 400 anos, “Potências Amazônicas” pretende fortalecer o circuito e o acesso comercial para os empreendimentos dos setores de moda e de joias dos participantes do Programa Polo Joalheiro do Pará e do Arranjo Produtivo Local (APL) de Moda e Design - Polo Metrópole/Pará visando contribuir para o desenvolvimento da economia local.
Fruto de processos de qualificação profissional, parcerias e ações de fomento aos segmentos criativos selecionados, o acervo das coleções foi gerado por percursos distintos de criação e produção, dentre eles workshops, oficinas, diálogos artísticos, incursões históricas pela cidade, apresentação de trabalhos acadêmicos em moda e joias, e difusão de processos inovadores na joalheria, com destaque para as gemas vegetais criadas pelo mestre ourives e pesquisador Paulo Tavares, originadas de pigmentos e aglutinantes naturais.
A inovação pode ser vista na coleção “Sinestesia da Floresta”, composta por anéis, colares, brincos, pingentes, braceletes e broches em ouro e prata com gemas vegetais de açaí, jambu, pupunha, chocolate, tucupi, pimenta, urucum e outras. As joias traduzem-se em uma rara experiência que difunde a cultura alimentar amazônica e a gastronomia paraense.
Com estes diferenciais, “Potências Amazônicas” traduz-se em uma rica oportunidade de se verificar como as marcas de micro e pequenas empresas do estado do Pará, nos setores de joias e moda, a partir dos temas diversidade cultural e sustentabilidade, apresentam o conteúdo cultural agregado aos seus produtos, possibilitando ao consumidor adesão, experiência e engajamento sociocultural.
A inciativa também possibilita acesso aos trabalhos de pesquisa e ensino nas áreas da moda e do design, desenvolvidos por três universidades do Estado: Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade da Amazônia (Unama) e Estácio FAP/PA, em parceria com o Programa Polo Joalheiro e o APL de Moda e Design – Polo Metrópole/PA, por meio do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Mockup "Véu da Noite", da Coleção Belém 400 Anos: História, Cultura e Memória. Criação dos alunos do Curso de Design de Produto da Uepa. Foto: Leandro Santana AIB
Vestido da Coleção Miriti Tauá: Memórias Entrelaçadas. Criação dos alunos do Curso de Moda da Unama. Foto: Leandro Santana AIB
Riqueza territorial - Rosa Helena Neves, diretora executiva do ESJL e do Igama, é uma das curadoras da exposição. Segundo ela, ao exibir uma mostra com conteúdo tão relevante e atual, os designers profissionais e estudantes, estilistas, micro e pequenos empresários, artesãos, ourives e lapidários que integram esses coletivos criativos demonstram uma personalidade própria, unindo beleza, inovação, padrões de qualidade e estilização inspiradas nos diálogos entre os bens intangíveis culturais amazônicos, tradição do fazer artesanal e sustentabilidade. “Variadas em suas expressões, as obras e objetos, como as joias, telas, acessórios de moda e vestuário, ressaltam a multiplicidade identitária da cultura amazônica e a força gigantesca da natureza desse território reconhecido pela sua biodiversidade”.
Outro aspecto relevante da exposição, segundo a diretora, diz respeito às “reservas de valor”, expressas por meio do design desenvolvido pelos grupos de profissionais e estudantes que participam do evento. “No resultado da mostra, fica bem clara a escolha que cada um fez sobre a sua visão de mundo no que se refere a valorizar as condições de vida da humanidade, promovendo a diversidade cultural das comunidades tradicionais amazônicas e os possíveis diálogos entre os mestres artesãos de madeira e fibra, bem como a lapidação diferenciada, a ourivesaria artesanal, a invenção das gemas vegetais de Tavares, a reutilização dos resíduos de tecidos na moda e artes plásticas, a inovação em moda com a fibra do miriti, a difusão dos grafismos marajoara e as formas da flora amazônica, entre outras identificações.
“São escolhas reveladas pelos designers, empresários, artistas paraenses, professores e um pesquisador em joalheria, para se ver, conhecer, consumir, difundir e preservar a história e a cultura da Amazônia. Vale a pena integrar esta rede”, conclui Rosa Neves.
Potências da cidade – A exposição marca as comemorações pelos 400 anos de Belém, demarcando a importância da compreensão da diversidade cultural da cidade como uma das potências desse território para o desenvolvimento econômico local, destacando o Espaço São José Liberto como um lugar aberto a fascinantes trocas entre o conhecimento, a cultura e as novas e tradicionais técnicas artesanais, calcadas em valores culturais intangíveis. O espaço é um território criativo que promove essa diversidade cultural da Amazônia paraense, bem como realiza as conexões entre áreas da cidade, como turismo, cultura, economia, arte, educação, o público, o privado e o setor produtivo.
Participam como expositores designers, um coletivo de criadores, empresários individuais e microempresas, artesãos, ourives, lapidários, estilistas, artistas plásticos e estudantes de Moda e Design de Produto, bem como profissionais prestadores de serviços dos setores de moda, joias, artesanato e artes plásticas, cinco curadores, oito consultores e um pesquisador em joalheria. A composição artística e visual da mostra é da designer Barbara Müller e a identidade visual é da Libra Design.
As nove coleções foram lançadas no dia 2 de fevereiro, com a realização de um desfile de moda, no anfiteatro do São José Liberto, que apresentou cada coleção e marcou a abertura da mostra, junto com a solenidade de formalização do APL de Moda e Design – Polo Metrópole/Pará, formado por 40 empresas, além dos cerca de 30 empreendimentos informais que, em breve, ingressarão no arranjo.
A modelo Marcela Lima usa carteira Pi e bolsa It Bag "Emoções Amazônicas", criação e produção de Celeste Heitmann: em couro, com pele de avestruz, coador de café, couro de verniz, camurça e espelho. E lenço "Paris N’América", criação de Renata Gonçalves: de musseline com estamparia da empresa TuCrias. Foto: Leandro Santana AIB
Para a blogueira e designer Kelly Carvalho o desfile foi criativo na forma de mostrar as peças criadas por alunos e profissionais. Na opinião da também designer e blogueira Natacha Garcia, a iniciativa é interessante por despertar uma nova visão para os setores criativos da moda, joia, design e artes plásticas. “É uma visão mais regional, mostrando nossa cultura e a riqueza de materiais que encontramos em Belém. Muito interessante também o trabalho de estudantes e profissionais de joias, que vai da forma como eles lapidaram as gemas aos detalhes das coleções, tudo impecável e bem amazônico”, ressalta.
“A exposição está muito legal. É uma ótima oportunidade, uma porta que se abre para a gente”, comenta a designer Mariana Bibas. Ela ingressou no APL de Moda e Design, ano passado, com a experiência que trouxe como empreendedora e do grupo que integrava no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Pará). Para a mostra, a designer criou “Quando a Chuva Cai”, conjuntos de colares e brincos de aço com pérolas barrocas, cristais e outros materiais, que integram a coleção Belém, uma Poesia do Imaginário.
A publicitária Ana Carolina Marçal destaca que o evento é um momento singular, no qual foi mostrada a produção criativa resultante de uma união de talentos, com peças-conceitos e outras criações. “A moda paraense e o design são tão criativos e significativos. Eles conseguiram mostrar (no desfile e na exposição) as tendências daqui e do mundo, absorvendo tudo isso e transformando em uma linguagem. Uniram o regional com o global, sem perder a identidade”, resume.
A modelo Tereza Raiane usa vestido da Coleção "Mostrar o Marajó": Exposição Potências Amazônicas. Criação dos alunos do Curso de Design de Moda da Estácio FAP/PA. Foto: Leandro Santana AIB
Serviço: “Potências Amazônicas: Biodiversidade e Diversidade Cultural na Belém 400 Anos” ficará aberta ao público até o dia 3 de abril, na Casa do Artesão do ESJL (Praça Amazonas, s/n, Jurunas), no horário de visitação do Espaço São José Liberto: de terça a sábado, das 9h às 18h30, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h.
Na Agência Pará de Notícias
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