Oficina reúne repesentantes da chamada Economia Criativa

Artesãos, modistas regionais, grupos culturais e microempreendedores participaram da oficina.
 Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Na manhã desta terça-feira, 11, aconteceu, no Espaço São José Liberto, a oficina “Economia Criativa”, que contou com a participação de artesãos, modistas regionais, grupos culturais e microempreendedores, para expor a realidade do mercado atual ao poder público e parceiros da iniciativa privada.

Esta foi a segunda oficina de uma série de onze, realizadas pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Secretaria de Estado Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), com o objetivo de traçar um diagnóstico econômico para a capital paraense, servindo de base para investimentos em diversos setores, como turismo, indústria, comércio, serviços, agricultura, pesca, mineração e infraestrutura.

Estamos ouvindo todos os segmentos, que poderão expor os pontos fortes, fracos, riscos e oportunidades, para que juntos possamos buscar alternativas precisas para cada setor da economia criativa, assim, conquistaremos a meta do prefeito Zenaldo Coutinho para projeções positivas na economia local até os 400 anos de Belém”, explicou o titular da Secon, Marco Aurélio Lima do Nascimento.

De acordo com a secretária da Seicom, Maria Amélia Enriquez, o Polo Joalheiro foi escolhido pelos órgãos por se tratar de um espaço onde a economia criativa é representada pelos mais de 700 artesãos e 200 designers de joias que trabalham de forma direta e indireta no local, gerando emprego e renda aos trabalhadores deste segmento.

Para o ourives Ramirez Garcia Gomes, o mercado criativo nesse setor tem crescido bastante, principalmente com a produção de biojoias. 
Foto: Alessandra Serrão - NID/Comus
Ramirez Garcia Gomes é ourives e trabalha no Polo Joalheiro desde a inauguração, em 2002. Ele acredita que o mercado criativo nesse setor tem crescido bastante, principalmente com a produção de biojoias. “Temos tudo para despontar como maiores produtores, vendedores e exportadores de joias, principalmente porque temos o grande diferencial de possuir a matéria-prima que enriquece o nosso trabalho, através da composição do metal e produtos naturais, como a casca da pupunha, o caroço de açaí e o ouriço da castanha”, ressaltou.

Representantes da moda, artesanato e movimentos de expressões culturais, como dança e música, também foram convidados a participar da oficina. Na oportunidade, colocaram como necessidade principal o investimento em cursos de capacitação, créditos para ampliação dos negócios e patrocínios em eventos. Por isso, parcerias com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) foram postas como alternativas para desenvolver a criatividade desses trabalhadores. Além disso, linhas de financiamento estarão disponíveis através do Fundo Ver-o-Sol, vinculado à Prefeitura de Belém, e o Banco da Amazônia (Basa), parceiro das oficinas.

Quanto aos patrocínios, o diretor de ação cultural da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Marcos Marques, afirmou que a “Prefeitura sempre tem envolvido a produção artística da cidade em eventos municipais, beneficiando desde os cantores e dançarinos até o comércio informal, que também lucra durante as festividades”.

Anotamos e debatemos todas as sugestões colocadas na oficina, afinal, não há como fazer um diagnóstico econômico de Belém sem ouvir de fato quem vivencia esse mercado, por isso, vamos continuar atendendo os demais setores ao longo dos meses de novembro e dezembro, para, assim, apresentar um dossiê completo das ações que podem ser efetivadas pelo poder público, parceiros de iniciativa privada e também pelos próprios trabalhadores”, concluiu o titular da Secon.

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Ascom/Igama




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