Capa da revista "Lá e Cá". Imagens: Reprodução |
Editorial da revista "Lá e Cá". Imagem: Reprodução |
A matéria tem a assinatura da jornalista Socorro Costa e fala sobre a história do prédio, erguido em 1749 para ser o convento de São José e, depois de restaurado e ampliado, foi inaugurado, em 2002, como espaço intersetorial e transversal concebido para abrigar setores criativos e categorias culturais, dentre eles, o Polo Joalheiro, a Casa do Artesão, o Museu de Gemas do Pará, o Memorial da Cela, o Jardim da Liberdade, a Capela São José e o anfiteatro Coliseu das Artes.
A proposta da revista, que tem coordenação geral de Thiago Vianna, é divulgar pontos de convergência de interesses comerciais, turísticos e industriais entre o Pará e Portugal, em celebração ao início da operação do voo direto Belém-Lisboa.
O Espaço São José Liberto e o Programa Polo Joalheiro do Pará são mantidos pelo Governo do Estado, por meio da Seicom e do Igama.
Leia a matéria completa:
Espaço São José Liberto: o prazer de redescobrir os encantos da Amazônia
Território de livre criação, preserva os saberes tradicionais dos povos amazônicos em joias, artesanato e manualidades
Na esquina do mundo onde a história se encontra com a criatividade, e o saber ancestral dialoga com as inovações, no dinâmico e surpreendente terceiro milênio, o Espaço São José Liberto – centro irradiador de cultura, dos saberes tradicionais da Amazônia, de múltiplas habilidades e raro conhecimento -, se consolida na fronteira entre o passado e o presente, mas sempre com um olhar ávido em direção ao futuro. Criado há quase 12 anos, o Espaço ressurgiu, se reinventou e caminha célere pela trilha do encantamento diante da capacidade transformadora do homem.
Já na entrada do prédio centenário – em pleno vigor de seus 265 anos de existência -, o São José Liberto é um convite irrecusável a um passeio pela história, que apesar das passagens sombrias oferece ao visitante o doce prazer da descoberta. E não são poucas!
Do Museu de Gemas do Pará, cujo acervo com mais de 4 mil peças reproduz um pouco da magnitude da riqueza mineral existente no imenso território paraense, ao Jardim da Liberdade, com seus cristais, quartzos, ametistas e citrinos a céu aberto, harmonizados em formato de mandala com plantas e uma bela fonte de água, o visitante é conduzido a um cenário inimaginável para um lugar que, por mais de 100 anos, deixou a beleza, a criatividade, os sonhos e a chama da vida lá fora.
Já na entrada do prédio centenário – em pleno vigor de seus 265 anos de existência -, o São José Liberto é um convite irrecusável a um passeio pela história, que apesar das passagens sombrias oferece ao visitante o doce prazer da descoberta. E não são poucas!
Do Museu de Gemas do Pará, cujo acervo com mais de 4 mil peças reproduz um pouco da magnitude da riqueza mineral existente no imenso território paraense, ao Jardim da Liberdade, com seus cristais, quartzos, ametistas e citrinos a céu aberto, harmonizados em formato de mandala com plantas e uma bela fonte de água, o visitante é conduzido a um cenário inimaginável para um lugar que, por mais de 100 anos, deixou a beleza, a criatividade, os sonhos e a chama da vida lá fora.
Revista "Lá e Cá" - Polo Joalheiro (2) |
Do convento inicial ao extinto presídio, o Espaço escreveu uma longa história, muitas vezes carregada nas tintas da desesperança, mas que em 11 de outubro de 2002 virou a página, e se libertou desse passado. Tornou-se um território criativo e um complexo turístico na cidade de Belém, que expõe e comercializa joias,artesanato e acessórios de moda, assinados por designers e mestres artesãos, e produzidos por grupos de micro e pequenos empresários locais. É um local de efervescência de talentos natos.
O Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão formam a tríade de uma nova era; dão vida ao Espaço São José Liberto. Nele estão juntos a história, a cultura, o turismo, a tecnologia, saberes tradicionais dos povos da Amazônia, signos e símbolos de uma região única no planeta.
As joias projetadas por designers e produzidas artesanalmente, valorizando elementos, matéria prima e técnicas do lugar, a cada nova coleção revelam a força do design paraense e verdadeiros tesouros, muito mais valiosos pelas gemas minerais (tão caprichosamente lapidadas), orgânicas e vegetais que carregam, do que propriamente pelos metais nobres que lhes dão as mais variadas formas.
O Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão formam a tríade de uma nova era; dão vida ao Espaço São José Liberto. Nele estão juntos a história, a cultura, o turismo, a tecnologia, saberes tradicionais dos povos da Amazônia, signos e símbolos de uma região única no planeta.
As joias projetadas por designers e produzidas artesanalmente, valorizando elementos, matéria prima e técnicas do lugar, a cada nova coleção revelam a força do design paraense e verdadeiros tesouros, muito mais valiosos pelas gemas minerais (tão caprichosamente lapidadas), orgânicas e vegetais que carregam, do que propriamente pelos metais nobres que lhes dão as mais variadas formas.
Beleza e fascínio - Entre ametistas de várias tonalidades, esmeraldas, citrinos, granadas, malaquitas, safiras e cristais, as gemas vegetais são exemplares magníficos de experimentos com folhas, cascas de árvores, frutos, raízes e outros produtos nativos da Amazônia.
O resultado da inventividade do ourives e pesquisador paraense Paulo Tavares, traz aos olhos do público uma festa para vários sentidos. Folha de maniva, goma de tapioca e o aromático tucupi – ingredientes indispensáveis na gastronomia local -, ganham os holofotes em anéis, pingentes, brincos e braceletes, na companhia do ouro ou da prata. Tudo natural, sustentável e com a beleza e o fascínio da simplicidade.
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E quem pensar que já viu tudo, é porque não olhou em volta. Por entre inúmeros espaços, estandes e vitrines da Casa do Artesão, o artesanato paraense se mostra em formas, cores e variadas texturas. Uma infinidade de matérias primas ali está transformada não apenas pela criatividade do artesão, mas por suas mãos habilidosas, treinadas em anos e anos de ofício, no contato diário com o barro transformado em cerâmica; com a balata moldada na forma de animais em miniatura; com as fibras e sementes, que no trançar de dedos ágeis ganham a forma de adornos para o corpo, peças para o ambiente, e deleite para os olhos.
Oriundo da floresta, o encauchado permite, sem agressões ao homem e ao meio ambiente, um novo aproveitamento do látex extraído da seringueira. O miriti, cuja leveza causa espanto, e seu colorido, encanto, mistura o lúdico e o decorativo, em brinquedos, quadros e móbiles.
E tanto mais há ali, ao alcance das mãos e dos olhos, igualmente ávidos para tocar e descobrir cada detalhe. Em uma verdadeira festa sensorial, o São José Liberto não poderia deixar de brindar seus visitantes com exemplares da gastronomia local, cujos sabores se revelam em bombons saborosamente recheados com doces de frutas regionais, compotas, licores e biscoitos, e ainda em sucos e sorvetes. Se é possível resistir a tantas provocações, a receita ainda não foi revelada.
A Amazônia se reconhece na Joia do Pará
A partir da inauguração do Espaço São José Liberto, um programa de fomento à organização da cadeia produtiva de gemas e joias criado, implementado e mantido pelo Governo do Estado do Pará, se tornou o diferencial na produção joalheira local.
Com a denominação de Programa Polo Joalheiro (uma simplificação de Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Joias do Pará), a iniciativa fez surgir no Estado a figura do designer de joias. Não da joalheria tradicional, difundida desde os primórdios, nos grandes centros produtores e consumidores do planeta. O que foi criado e passado para o papel foi um design diferenciado, no qual a Amazônia se reconhecia.
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E na última década, com os investimentos feitos pelo Estado em qualificação e promoção dessa joalheria artesanal, cuja tradição vem sendo recuperada em vários países, como Itália e Portugal, o design paraense ganhou o mundo, prêmios e a admiração dos mais variados públicos, dentro e fora do Brasil.
Aos saberes que se perpetuam pelas gerações, juntam-se elementos de outras culturas, que no decorrer da história também fincaram raízes na região. Hoje, o ouro e a prata se harmonizam, por exemplo, com o azulejo. A bela herança lusitana, que ainda resiste nas fachadas de antigos casarões na Belém das margens da Baía do Guajará, sorveu o oxigênio amazônico e rejuvenesceu. Da arquitetura, fez uma parada estratégica na joalheria, e o resultado não poderia ser mais tentador.
SERVIÇO: Espaço São José Liberto – Museu de Gemas, Polo Joalheiro e Casa do Artesão.
Localização: Praça Amazonas, s/n, bairro do Jurunas, Belém-Pará-Brasil. CEP: 66025-070.
Funcionamento: De terça a sábado, das 09 às 19 h, e aos domingos e feriados, das 10 às 19 h.
Gerenciamento: Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e Organização Social Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama).
Contatos: Fone – (0XX91) 3344-3514 / Fax: (0XX91) 3344-3510
E-mail: igama_secretaria@hotmail.com , ascom@saojoseliberto.com.br
Blog: www.espacosaojoseliberto.blogspot.com.br
Facebook: www.facebook.com/EspacoSaoJoseLiberto
Twitter: www.twitter.com/PoloJoalheiroPA
Texto: Socorro Costa – Registro Profissional 823 DRT/PA
Ascom/Igama
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