A visitação começou pela capela do São José Liberto. Foto: Igama/Divulgação |
A atividade foi coordenada pela professora Sandra Suely, com o objetivo de proporcionar aos alunos conhecimento sobre a história do Estado. “Eu também não conhecia o São José Liberto e estou achando maravilhoso porque é um modo de repassar essas informações aos nossos alunos, para eles conhecerem mais sobre a história do prédio, o que já foi e como se encontra hoje”, disse a professora Rossilda Silva.
Técnicos do Igama receberam os estudantes |
O grupo foi recebido e orientado por Dina Mesquita, Emilly Furtado, Elizângela Souza, Felipe Santa Brígida e Alexandre Cordovil, técnicos do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), que dividiram os visitantes em grupos para mostrar melhor todos os espaços do Polo Joalheiro. A maioria dos alunos e seus responsáveis nunca haviam entrado no Espaço São José Liberto, como a lavradora Maria Madalena Gomes dos Santos, que acompanhou seu filho Bruno, de nove anos. “Eu creio que é bom para a gente ter mais conhecimento sobre o nosso estado. Isso tudo é a riqueza do nosso Pará. Quem vem de fora valoriza nossa riqueza e a gente também precisa conhecer e valorizar mais”, disse. Bruno admirou as gemas minerais e ficou encantado com o quartzo hialino localizado na frente do Museu de Gemas do Pará.
Maria de Madalena e seu filho na entrada do Museu de Gemas |
Os visitantes também observaram de perto o grande quartzo, de 2,5 toneladas, colocado no centro do Jardim da Liberdade, que também abriga outros tipos de gemas, especialmente ametista e citrino. Nas cinco salas do Museu de Gemas do Pará, vinculado ao Sistema Integrado de Museus (SIM), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), os alunos tiveram contato também com o rico acervo de cerâmicas arqueológicas.
Maria de Nazaré e seu neto, na instalação Rio Vertical |
Mas a história do prédio centenário, considerado referência cultural, turística, comercial e de patrimônio arquitetônico em Belém, não era de todo desconhecida dos visitantes. “Eu lembro de rebeliões que aconteceram aqui", comentou a lavradora Maria de Nazaré Pimentel dos Santos, que acompanhou seu neto, Glauber Lucas, de sete anos. "Quem diria que esse lugar, hoje, é esse lindo prédio, que chama tanta atenção”.
A lavradora também destacou produtos comercializados na Casa do Artesão e a instalação “Rio Vertical”, criada pelo artista visual Emanuel Franco e pelo arquiteto e secretário de Estado de Cultura Paulo Chaves, que está exposta no Coliseu das Artes, com representação de pequenas embarcações de diversos municípios paraenses. “Meu neto gostou das canoas na parede e eu também. Só aquele aroma do Pará já atrai a gente. Estou levando perfumes e cheiro”, concluiu Maria de Nazaré.
Serviço - O Espaço São José Liberto, desativado no final dos anos 90, já abrigou convento, olaria, quartel, depósito de pólvora, hospital, cadeia pública e presídio. Totalmente restaurado, renasceu em 11 de outubro de 2002. É mantido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Igama, organização social gestora do espaço. As visitas monitoradas para instituições de ensino acontecem de terça a sábado, das 9 às 19 horas, com agendamento prévio. Para mais informações, falar com Carmem Macedo, gerente de Eventos do espaço, no telefone 3344-3517.
Fotos: Igama/Divulgação
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Ascom/Igama
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