Quaternura e Belle Art empolgam o público no São José Liberto

O Belle Art foi uma das atrações do XXVI Fimupa e se apresentou na capela do São José Liberto.
Foto: Eunice Pinto AG. PARÁ

Clássicos da música popular brasileira (MPB) apresentados pelo Quaternura e a interpretação de grandes estilos musicais antigos do Grupo Belle Art foram as atrações da noite desta sexta-feira (7) na capela do Espaço São José Liberto, dentro do XXVI Festival Internacional de Música do Pará, que ocorre em diversos locais, em Belém, até o próximo domingo (9).

Formado pelos músicos Claudionor Amaral (clarinete e clarone), Misael Jr. (violão), Diego Xavier (bandolim) e Bruno Miranda (percussão), o Quartenura apresentou a malemolência da MPB, incluindo nomes importantes da cultura paraense, como Nego Nelson.

A analista de sistemas Simone Batista destacou o trabalho dos músicos e a “vibração” das interpretações. “A harmonia e alegria das melodias contagiam”, ressaltou, após aplaudir de pé o grupo junto aos demais expectadores. Os arranjos irreverentes adaptados nas músicas quase chamavam o público da capela para dançar.

O repertório contou, ainda, com o duo, percussão e violão “Lamento do Morro” (Garotto), um dos momentos que mais empolgaram o público. O repertório também teve “Lamentos” (Pixinguinha), “De tudo que quis” (Luiz Pardal), “Chorinho por você” (Severino Araujo), “Papo de Anjo” (Radamés) e composições de Chico Buarque, finalizando com um medley descontraído de outros compositores, incluindo Heitor Villa Lobos e “Tico-tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu.

O grupo foi fundado em 2000, quando era apenas duo de clarinete e violão. Em 2006, transformou-se em Trio Ternura, passando em seguida para a designação de Quaternura, com a chegada de um novo integrante.

Erudito – A segunda apresentação do dia ficou por conta do quinteto Belle Art, que mostrou ao público música antiga de qualidade, com melodias da Renascença, Barroco, até a contemporaneidade. As interpretações do grupo levaram ao palco o solo do violinista Hélio Saveney Santos, “Division Upon An Italian Ground”, uma obra de Robert Carr, que agradou a plateia.

Também foi aplaudido o envolvimento da musicista Leandra Vital no Prelúdio XII da peça “Cravo bem temperado”, de Bach. Performances de Z. Horacková, Valentino e Handel, entre outros, completaram o repertório. Leandra Vital, que participa pela terceira vez do evento, antes como pianista e cantora e, este ano, tocando cravo, comentou sobre a vivência do festival paraense com porte internacional, dizendo que “a troca de experiências com outros artistas é muito enriquecedora. É isso que torna o evento ainda mais envolvente”.

Ela explicou, ainda, a funcionalidade de seu instrumento, o cravo, muito usado na Idade Média, e que, segundo ela, é um correspondente do piano. “Eles não têm teclas e, sim, cordas, que são pinceladas para reproduzir o som”, explicou.

O grupo Belle Art é composto pelos paraenses Luiz Balieiro (Flauta doce), José Pedro (Flauta doce), Helio S. Santos (Violino), Adriano Leal (Fagote) e Leandra Vital (Cravo). O nome é inspirado no movimento Art Noveau da Belle Époque, estilo que também marcou o design e a arquitetura das últimas décadas do século XIX e primeiras do século XXI, especialmente, em Belém, uma das capitais do Brasil a receber forte influência do estilo.

A atração deste sábado (8), às 18 horas, na capela do São José Liberto, é o Trio de Música Antiga e Contemporânea (PA). A apresentação tem entrada franca.

Ascom/Igama 

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