Capela do São José Liberto é palco para o Trio de Música Antiga e Contemporânea

Com um programa exclusivo de música barroca, o Trio de Música Antiga e Contemporânea da Fundação Carlos Gomes mostrou que crianças e adultos gostam de música de qualidade. Dezenas de pessoas foram à capela do Espaço São José Liberto, na noite deste sábado (8), para assistir à apresentação de Luiz Carlos Tavares (flauta doce), Gelda Silva (cravo) e Acácio Cardoso (flauta doce), dentro da programação do XXVI Festival Internacional de Música do Pará (Fimupa), que encerra neste domingo (09), em Belém.

No repertório do trio, obras do compositor Dario Castello; de Bach, o grande mestre do Barroco; do compositor inglês William Williams, e de Archangelo Corelli, que neste ano completa 300 anos de morte. De Corelli, foi mostrada a “Folia”, a mais conhecida das variações da partitura.

Apesar de ser um dos instrumentos que mais encantam as crianças, já que muitas aprendem a tocá-la no colégio, a flauta doce também prendeu a atenção dos pequenos por estarem mais acostumados a ouvi-la com muitas crianças tocando juntas, disse o músico Acácio Cardoso, professor da Fundação Carlos Gomes.

“A flauta doce atrai as crianças, só que a referência para elas é outra, pois estão acostumadas a ver o instrumento de outra forma, e não com solistas. O público de flauta doce é bem fiel. É só ver como foram os consertos de quarta e de hoje”, frisou ele, referindo-se à apresentação do Grupo de Flauta Doce da Amazônia, formado por 20 alunos da Fundação, que também se apresentou na capela do São José Liberto com sua regência e direção.

Acácio Cardoso informou que o grupo musical foi criado em 1984 na Fundação Carlos Gomes (FCG). Segundo ele, até chegar à proposta atual, que é executar músicas do período antigo e composições contemporâneas, o Trio de Música Antiga e Contemporânea passou por outros nomes e formações.

Diferencial - Para Rosicléa Mendes, professora de Música e também flautista, coordenadora do grupo Flauta Doce em Harmonia, o concerto foi mais uma comprovação do talento do músico paraense. “Foi tudo perfeito, o repertório e a interpretação. Já conheço o grupo há um tempo, e esse é o diferencial que temos que mostrar, esse trabalho de excelência, que lota plateias com um som peculiar”, comentou.

A aposentada Maru Viana, que passa férias na capital paraense, ressaltou a beleza da apresentação e também do Espaço São José Liberto, e disse não ter adjetivos para descrever o que sentiu na apresentação. “A música é assim: une, reúne, educa, socializa e aproxima”, ressaltou.

A autônoma Lilian Tavares considerou o conserto “sensacional!”. Já sua mãe, Maria Lúcia Tavares, observou que, durante toda a apresentação, até as crianças ficaram em silêncio, como se estivessem “encantadas” pela música.

O concerto encerrou a programação do XXVI Fimupa no Espaço São José Liberto, um dos palcos do evento. Pela capela passaram, além do Trio de Música Antiga e Contemporânea e do Grupo de Flauta Doce da Amazônia, os grupos Ébano Quarteto (PA), Rodrigo Capistrano in Concert (PR), Grupo Belle Arte (PA) e Quaternura (PA).


O XXVI Fimupa é uma realização do governo do Pará, por meio da Fundação Carlos Gomes, com patrocínio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banpará.

Ascom/Igama

Fonte: Agência Pará de Notícias




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