São José Liberto participa de workshop sobre Comércio e Serviços

O secretário David Leal falou sobre o panorama estadual do Comércio e de Serviços.                                FOTO: Douglas Dinelly e Sérgio Augusto (Ascom/Seicom)



Iniciativa da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), o “1º Workshop Estadual de Comércio e Serviços”, realizado na quinta-feira (25), na sede da Associação Comercial do Pará (ACP), reuniu microempresários do setor de Comércio e de Serviços, além de representantes de segmentos geradores de emprego, trabalho e renda, e desenvolvimento. O objetivo do encontro foi identificar prioridades e propor ações voltadas ao crescimento destas áreas, aproximando o poder público do setor empresarial e das entidades de classe. O Espaço São José Liberto, instituição de fomento aos setores de gemas, joias, artesanato e turismo, vinculada à Seicom, foi representado no evento por sua diretora-executiva, Rosa Helena Neves.

Durante a manhã foram apresentadas as palestras “Atuação do Sebrae no Desenvolvimento do Comércio e de Serviços”, por Vilson João Schüber, diretor-superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA); “Política Nacional do Comércio e de Serviços”, por Maurício Lucena do Val, diretor do departamento de Políticas de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e “Panorama Estadual do Comércio e de Serviços”, proferida por David Araújo Leal, secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração.

À tarde, foram formados grupos temáticos com os participantes para o levantamento de demandas e apresentação de propostas. Os relatórios dos Grupos de Trabalho (GT) e todas as contribuições dadas durante o workshop ajudarão a estruturar políticas públicas que estão sendo elaboradas. Crédito e Investimento, Serviços Logísticos, Créditos e Investimentos, Tecnologia e Inovação foram alguns dos temas abordados pelos GTs.

PLANO ESTADUAL - Para o secretário David Leal, o encontro foi um convite aos empresários e às entidades que representam os setores de Comércio e de Serviços do Estado para participarem da construção do Plano Estadual de Comércio e de Serviços, dentro do que prevê o Plano Brasil Maior.

“O governo não quer fazer sozinho. Queremos ouvir os representantes de cada segmento e os empresários. É um trabalho que requer uma mudança de cultura, e a intenção do governo é que a sociedade participe das decisões. Políticas públicas são construídas com o interesse coletivo”, reiterou David Leal. Segundo o secretário, os setores de Comércio e de Serviços respondem por 63,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, gerando 76,7% de todo o ICMS arrecadado pelo Estado e 41% do total de empregos.

O diretor da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, Maurício Lucena do Val, parabenizou o Governo do Estado pela iniciativa do encontro e por ter criado uma Diretoria de Comércio e de Serviços, reforçando a importância da parceria com o governo federal no desenvolvimento de políticas públicas.
          A diretora Rosa Helena Neves (centro) participou das discussões dos grupos temáticos.                                             FOTO: Douglas Dinelly e Sérgio Augusto (Ascom/Seicom)

INTERESSE COLETIVO - Airton Lisboa Fernandes, diretor de Desenvolvimento de Comércio e Serviços da Seicom, ressaltou que as políticas públicas devem estar de acordo com o interesse coletivo. “Esse é o primeiro momento, reunir os segmentos representativos com o governo federal para a criação de uma política pública para Comércio e Serviços. O Plano Estadual tem de estar em consonância com o Plano Nacional. Esse é um trabalho que requer uma mudança de cultura e a intenção do governo é que a sociedade participe das decisões e se fortaleça numa democracia coletiva”, reiterou.

Rosa Helena Neves, diretora executiva do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), Organização Social que gerencia o Espaço São José Liberto, em parceria com o Governo do Estado/Seicom, destacou que encontros como o “1º Workshop Estadual de Comércio e de Serviços” são inovadores e necessários para a qualificação das ações neste setor. “É uma oportunidade para identificar a diversidade das áreas de Comércio e de Serviços e impulsionar o seu fomento no Estado”, ressaltou Rosa Helena.

Ascom/Igama (com informações da Ascom/Seicom)




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