A Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) promoveram nesta quinta-feira (30), no Espaço São José Liberto, o evento “A responsabilidade social corporativa e a cultura no Pará”. O objetivo do encontro foi apresentar aos empresários do Estado os principais benefícios fiscais possibilitados pela Lei Rouanet e mostrar que a cultura tem grande importância no desenvolvimento regional.
“A cultura pode ajudar não só na visibilidade do nosso Estado, como também no turismo e na produção econômica. Um Estado sem cultura é um Estado sem expressão”, disse o presidente da Fundação Tancredo Neves, Nilson Chaves. Segundo o representante do Ministério da Cultura região Norte, Delson Cruz, o encontro é um momento singular para a cultura, para as empresas e para a sociedade. “É necessário olharmos a cultura de forma diferente, pois ela é um vetor de transformação social”, disse.
Para a representante do Ministério da Cultura de Brasília, Alexandra Costa, a cultura não deve ser vista apenas como entretenimento, e sim como política pública. “É preciso conscientizar as empresas de que investir em cultura é um ganho para elas, para a cultura e para a sociedade em geral”, frisou. Além de assuntos como custo amazônico, os benefícios da Lei Rouanet para o setor produtivo e a cultura local, outra importante questão abordada no evento foi a responsabilidade social corporativa.
“É importante que as empresas pensem em responsabilidade social. Falar dessa responsabilidade é falar sobre ética e sucesso, não só das empresas, mas da sociedade em geral”, observou a secretária adjunta da Seicom, Maria Enriquez. Para encerrar o evento, foi apresentado o “Prêmio Grão Pará de Responsabilidade Cultural”, que futuramente premiará empresas do Estado pelas ações de incentivo à cultura.
A Lei Federal de Incentivo à Cultura, nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991, conhecida também por Lei Rouanet, institui políticas públicas para a cultura nacional. A legislação trabalha com incentivos fiscais, possibilitando às empresas aplicar uma parte do imposto de renda devido em ações culturais, fomentando a cultura e valorizando a marca das empresas junto ao público.
Texto: Luiz Flávio - Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN)
Da Redação da Agência Pará de Notícias
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