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Admiradora de gemas minerais, principalmente de quartzos, a princesa Laurentien, dos Países Baixos, visitou na manhã desta quinta-feira (3) o Espaço São José Liberto, onde funciona o Polo Joalheiro do Pará. A princesa e sua comitiva ficaram encantadas com o prédio secular e com o Museu de Gemas do Pará, onde conheceram peças da cerâmica arqueológica marajoara e tapajônica, uma mostra do potencial gemológico do Estado e joias das primeiras coleções produzidas pelos profissionais atendidos pelo Programa de Desenvolvimento de Gemas e Metais Preciosos.
Recebida pela diretora executiva do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia, Rosa Helena Neves, a princesa Laurentien elogiou a organização do Museu, cujo acervo de mais de 4 mil peças está distribuído por cinco salas, e o fato de os textos dos painéis de informação instalados nas paredes serem traduzidos para o inglês.
Ela também destacou a beleza das gemas paraenses e se encantou com uma figa em pau de angola e ouro, exposta na vitrine das joias da Belle Époque, sendo informada que se tratava de um amuleto de sorte e proteção, herança da cultura africana.
A princesa Laurentien ressaltou ainda a originalidade do Jardim da Liberdade, e visitou as lojas de joias e a Ilha de Demonstração de Ourivesaria, onde assistiu ao processo de polimento de uma joia.
Ao final da visita, a princesa e sua comitiva receberam da diretora do Igama a coleção de catálogos de joias já produzidos pela instituição.
A princesa Laurentien veio a Belém na condição de enviada especial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), participar da sexta edição da Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea VI), que acontece até esta sexta-feira (4), no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Na solenidade de abertura da Confintea, a governadora Ana Júlia Carepa presenteou a princesa com um pingente em ouro, malaquita e casca de coco, confeccionado pelo ourives e designer Argemiro Muñoz, da empresa Joiartmiro, instalada no Polo Joalheiro do Pará, e uma corrente em ouro, da empresa Brilho da Amazônia.
Ascom/Igama
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