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Proporcionar aos ourives e designers do Polo Joalheiro do Pará o conhecimento e domínio de uma técnica milenar de ourivesaria artesanal, que tem suas origens na gravura, foi o objetivo do curso “Acabamento de Joias e Tratamento de Superfícies”, ministrado pela ourives Corina Seiferle durante três dias, a um grupo de 17 profissionais, no Espaço São José Liberto.
De segunda a quarta-feira (
“É uma técnica relativamente barata, feita com materiais fáceis de encontrar”, informa Corina. Esse tipo de trabalho é feito em chapa de metal, de preferência prata, com uso de tinta betuminada e imersão em ácido nítrico, a fim de obter o relevo no qual será gravado o desenho desejado.
Segundo Corina Seiferle, a técnica de gravação em ácido permite trabalhar diversas texturas e formas nas peças, sendo adequada a joias maiores, para que tenha visibilidade.
Consultoria - Com formação em Ourivesaria pela Escola de Ourivesaria de Pforzheim, na Alemanha, e licenciada
Além de ter atuado como professora do curso de pós-graduação em Design de Jóias na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e como ourives na empresa H.Stern, ela criou e coordenou os cursos de Ourivesaria e Design de Jóias no Senac/RJ.
Até sexta (19), Corina fará a avaliação técnica dos desenhos que integram a coleção de joias em resíduos de madeira, fibras e outros materiais alternativos da Amazônia, desenvolvida pelos designers durante a oficina ministrada pela consultora Karina Achôa, em maio passado. Ela dará ênfase no acabamento, tratamento de superfície, fechos e articulações das peças.
Ascom/Igama
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