São José Liberto recebe o 43º Enarte

                                         Orquestra de Violoncelistas da Amazônia (Ova). Foto: Ascom Igama

Com o objetivo de promover a extensão universitária e fomentar a arte na capital paraense, o 43° Encontro de Artes de Belém (Enarte) prossegue até o dia 13 (terça-feira), em diversos espaços culturais. Nesta quarta-feira (7), às 18 h, o anfiteatro Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto, recebe a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia. Na quinta-feira (8), no mesmo horário, se apresentará a Orquestra Infanto-Juvenil Helena Maia e Lícia Arantes, no Coliseu das Artes, e na sexta (09) o Duo Quirirú, na Capela.

A promoção é da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Escola de Música (Emufpa) e do Instituto de Ciências da Arte (ICA), com apoio da Fundação Cultural do Pará (FCP), do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), da Fundação Amazônia de Música e do Museu de Arte Sacra do Pará.

Os mais de 20 espetáculos da edição 2016 do Enarte ocupam cinco espaços culturais da cidade: Theatro da Paz, Igreja de Santo Alexandre, auditório da Emufpa, Anfiteatro Coliseu das Artes e Capela (no Espaço São José Liberto) e Sesc Boulevard.

Os grupos que participam da programação são da Emufpa, formados por alunos, professores e convidados. De acordo com Joelma Silva, professora da Escola de Música da UFPA e coordenadora do evento, o público poderá apreciar apresentações diversificadas, dentre elas orquestras de vários formatos, cameratas de violão, duos, trios, grupos de percussão, canto lírico e popular, bandas e corais.

Para Rosa Helena Neves, diretora executiva do Igama, que administra o Espaço São José Liberto, neste ano a parceria entre Emufpa, Sedeme (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia) e Igama gerou resultados significativos no campo da promoção da arte musical e sua profissionalização. “O 43º Enarte é um evento que também fortalece esta parceria para o Espaço São José Liberto e sua contribuição na divulgação do crescimento do trabalho desenvolvido pela Emufpa/UFPA também no campo da economia criativa, um diálogo criativo importante entre cultura, turismo, arte e educação”, destacou Rosa Neves.

Serviço: 43º Enarte. De 5 a 13 de dezembro de 2016. No Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, Bairro do Jurunas), vão se apresentar a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia nesta quarta (7), às 18 h, no anfiteatro Coliseu das Artes; na quinta-feira (8), às 18 h, também no Coliseu, a Orquestra Infanto-Juvenil Helena Maia e Lícia Arantes, e na sexta, às 18 h, o Duo Quirirú, na Capela. Entrada franca. Toda a programação do evento está disponível em www.ica.ufpa.br. Mais informações com Joelma Silva Bezerra (98825-1585) e Isac Almeida (98947-0168).

ATRAÇÕES DO 43° ENCONTRO DE ARTES DE BELÉM NO SÃO JOSÉ LIBERTO 

Orquestra Infanto-Juvenil Helena Maia e Lícia Arantes

Criada em agosto de 2004 pela professora Silvia Matos, teve sua primeira apresentação no 31º Enarte. Com o principal objetivo de proporcionar aos alunos de cordas friccionadas do nível básico a prática orquestral, seu repertório inclui obras de todas as épocas, proporcionando aos integrantes do grupo o desenvolvimento de aspectos técnicos. com ênfase na diversidade de estilos musicais.


    Orquestra Infantojuvenil Helena Maia e Lícia Arantes. Foto: Ascom Igama

Já se apresentou no Theatro da Paz, na Igreja de Santo Alexandre e no Espaço São José Liberto, dentro da programação do Enarte, em Concertos Natalinos, Corredor Cultural e projetos em conjunto com a Orquestra Infantil de Violinos Lícia Arantes, coordenada pela professora Joziely Brito.

Em junho de 2008 ganhou a denominação de Orquestra Infanto-Juvenil Helena Mai, em homenagem à professora “Lenita”, que se dedicou à prática orquestral na Emufpa. Em 2016, a Orquestra comemora 12 anos de atividade, e tem como coordenadora e regente a professora Silvia Matos Qader, como colaborador o professor Rodrigo Santana, e a participação dos alunos do curso técnico Vinícius Araújo, Eduardo Florentino e Ingrid Queiroz.

Orquestra de Violoncelistas da Amazônia - Amazon Cello Choir

Criada em 1998 pelo professor Áureo DeFreitas, é a única orquestra profissional de violoncelistas do Brasil formada por alunos de uma escola técnica profissionalizante em todo o Brasil. Ao longo de 18 anos, vem valorizando seus integrantes, fazendo com que sejam reconhecidos pelos melhores violoncelistas do cenário musical nacional e internacional.

O show “Cello Extravaganza” é um espetáculo de música instrumental, em que os ritmos do Clássico e do Rock nacional e internacional darão todo o sentido às ações realizadas dentro do Programa Cordas da Amazônia, da Emufpa.

Os integrantes da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia vêm representando o Pará em turnês realizadas no exterior - França 2015; Suíça 2015; China 2010; Holanda 2004; Estados Unidos 2002 - e no Brasil - Palmas (TO) 2016; Brasília (DF) 2016; Salvador (BA) 2014; Goiás (GO) 2013; Florianópolis (SC) 2012; São Paulo (SP) 2012; Brasília (DF) 2011; Rio de Janeiro (RJ) 2004, 2001 e 2000, e Curitiba (PR) 1999.

A Orquestra é coordenada pelo professor Áureo DeFreitas, violoncelista spalla (líder), e tem como integrantes os violoncelistas Gabriel Farid Kzan (solista); Izabele Assayag (solista); Sandro Roberto de Oliveira Marcondes (solista); Ana Gabriela Brito Cavalcante, Tiago Alex, Amanda Damasceno Alencar, Danielly Alamar Sampaio, Daniel Costa, Ian Felipe Souza e Sousa, Carlos Augusto Furtado, Roberto Santos e Vinicius Santos, e ainda Juliana Salgado (baterista); Felipe Lhamas (guitarrista); Icaro Suzuki (baixista) e Jonatas Araújo de Abreu (tecladista).

Duo Quirirú

Criado em 2007 por Milton Monte e Líliam Barros, já desenvolveu diversos projetos. Ao longo dos anos, o Duo já agregou outros artistas, entre integrantes e convidados, como o pianista Carlos Pires e o cantor e regente Philipe Forget.

Fomentar e divulgar o trabalho de compositores contemporâneos paraenses para canto e piano, bem como suas interfaces com outras manifestações artísticas, é o objetivo do Duo Quirirú. Apresenta um recital com obras envolvendo canto, poesia e fotografia, dentro da proposta criativa da linha de pesquisa Experimentação Poética, do Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia, do Laboratório de Etnomusicologia da UFPA.

Integrantes  

Marcos Cohen (convidado) - doutor em Clarineta pela Universidade Federal da Bahia, iniciou seus estudos com Manoel Carvalho de Oliveira, na Escola de Música de Brasília, estudando a seguir com Jacob Cantão, Jindrich Sidla e Oleg Andryeyev no Conservatório Carlos Gomes, em Belém, e com Paul Garritson e Steve Cohen, na Universidade do Missouri e College-Conservatory of Music da Universidade de Cincinnati (EUA), respectivamente. Integrou o corpo docente da Emufpa, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e a Amazônia Jazz Band. Desde 2005 é membro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro.

Líliam Barros - ingressou no Curso de Bacharelado em Piano em 1997, na classe de Helena Maia. A partir de 2001 passou a dedicar-se ao campo da Etnomusicologia, tendo realizado mestrado e doutorado nesta área. Paralelamente, continuou a desenvolver trabalhos camerísitcos e de correpetição. Em 2008 formou o Duo Quirirú, na Emufpa, juntamente com o barítono Milton Monte, com repertório voltado para música paraense. Tem desenvolvido trabalhos com o clarinetista Marcos Cohen e tocado em diversos festivais.

Milton Monte - diplomado em “Early Music” pela “Guildhall School of Music and Drama – Reino Unido” (2000), bacharel em Canto pela Unesp–São Paulo (1994), é professor da Escola de Música da UFPA desde 2002. Criou o Núcleo de Música Antiga e coordenou o projeto Música e Cultura no Museu de Arte Sacra. Atualmente, dirige o projeto de Extensão Estúdio Ópera Pará-Amazônia, com o qual tem realizado montagens de ópera em teatros e escolas públicas de Belém. Atuou em trechos de “As Bodas de Fígaro”, dentro do Fimupa (Festival Internacional de Música do Pará), em 2015; atuou como Parmenione em “A ocasião faz o ladrão”, no Enarte 2013 e Fimupa 2014; participou como Barão e Doutor na montagem da ópera “La Traviata”, no Theatro da Paz (2014), e foi diretor musical e regente da montagem de “Dido e Eneias”, no Teatro Cláudio Barradas.

Por Luciane Fiuza


Ascom Igama




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