Orquestras de jovens músicos são atrações do Enarte no São José Liberto

O maestro Agostinho Fonseca Júnior regeu a Orquestra "Helena Maia".
Foto: Igama/Divulgação
A Orquestra Infantojuvenil Helena Maia foi a atração da programação do 41º Encontro Nacional de Arte (Enarte), realizado na terça-feira (09), no anfiteatro Coliseu das Artes, no Espaço São José Liberto. O público também aplaudiu a apresentação da Orquestra Infantil de Violinos Lícia Arantes, que fez uma breve participação no evento. No repertório de todos os músicos foram incluídas canções natalinas, como o clássico “Noite Feliz”. Na próxima quinta-feira (11), as 17 h, o São José Liberto será, novamente, palco do Enarte, com a apresentação das violinistas da Orquestra Lícia Arantes. A entrada é franca.

Com a proposta de promover a extensão universitária e fomentar a arte em diversos espaços da capital, o 41° Enarte foi aberto no dia 4 de dezembro e prossegue com apresentações diárias até o próximo dia 13 (sábado), em diversos espaços culturais. A promoção é da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Escola de Música (Emufpa) e do Instituto de Ciências da Arte (ICA), com apoio da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN), do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), da Fundação Amazônia de Música e do Museu de Arte Sacra do Pará.

A professora Silvia Matos, coordenadora da Orquestra Helena Maia, contou que a apresentação faz parte das comemorações de uma década de existência do grupo musical criado por ela. O repertório escolhido para o São José Liberto foi bem diversificado e explorou, didaticamente, os instrumentos de corda da orquestra: violinos, viola, violoncelos e contrabaixo.

Silvia Matos, coordenadora da Orquestra Infantojuvenil Helena Maia.
Foto: Igama/Divulgação
Fizemos arranjos de sinfonias e de peças orquestrais. Como eles são do nível básico, mediano, procuramos trabalhar questões técnicas que revelassem sonoridade e musicalidade”, explicou a coordenadora, acrescentando que o maestro Agostinho Fonseca Júnior criou três arranjos especialmente para a orquestra.

Noite Feliz”, “Bate o Sino” e músicas natalinas europeias receberam os aplausos da plateia. Mas o desafio, de acordo com Silvia Matos, foi apresentar duas sinfonias, já que o gênero exige dos músicos mais preparo técnico.

Momento marcante - Há quatro meses na Orquestra Helena Maia, a estudante Ingrid Silva, 15 anos, começou aos nove anos a aprender flauta e participou de grupos de coral. Mas a “paixão”, sempre foi o violino. “Nunca pensei que um dia iria tocar em uma orquestra da UFPA. Isso é muito marcante na minha vida”, afirmou Ingrid.

Bianca Reis também prefere o violino. Para ela, a ansiedade por tocar temas natalinos em público, pela primeira vez, foi grande. “A mão suou bastante. Eu achava que ia ser muito difícil porque (algumas músicas) têm várias ‘ligaduras’. Foi tudo legal, divertido”, contou a jovem musicista.

A violinista Bianca Reis, acompanhada por seu pai e sua mãe.
Foto: Igama/Divulgação
O público tem prestigiado a programação do Enarte, que tem o compositor, multinstrumentista, cantor e arranjador Egberto Gismonti como o grande homenageado desta edição. As atrações agradaram a universitária Marcelle Rodrigues, que elogiou o repertório de músicas natalinas.

As mostras, palestras, oficinas e seminários do Enarte têm promovido, ao longo de quatro décadas, a troca de conhecimento e a divulgação da música em várias vertentes. Do clássico ao popular, o evento é um importante centro de experimentação para instrumentistas. Entre os músicos e grupos participantes estão bandas sinfônicas e de jazz, grupo de percussão, camerata sinfônica, quinteto de metais, cenas de óperas e coral cênico.

Leia também na Agência Pará de Notícias

Ascom/Igama




Não deixe de comentar essa matéria! Seu comentário é importante para nós.

Comentários



Postar um comentário

Postagens Recentes
Postagens Antigas
Inicio
Contador acessso