Espaço São José Liberto recebe 5º Circuito Tela Verde

Público prestigia quinta edição da mostra Circuito Tela Verde no auditório
do mezanino do Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará.
Foto: Ascom/Igama
Cerca de 200 crianças e jovens participaram da quinta edição do Circuito Tela Verde, que ocorreu nos dias 22 e 23 de agosto, no Museu Emilio Goeldi e no Espaço São José Liberto – Polo Joalheiro do Pará. Na mostra foram exibidos, em sessões realizadas de manhã e de tarde, no auditório do mezanino do espaço, filmes e documentários que destacaram a sustentabilidade e a preservação da fauna e flora local. A programação foi voltada para o público infanto-juvenil e adulto.

A realização da mostra é resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Cultural Nhandeara, que em suas ações visa à preservação da cultura e melhorias na educação, promovendo, desde 2003, a cultura regional na Itália. A iniciativa teve o apoio do Museu Emílio Goeldi, da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), Organização Social (OS) gestora do Espaço São José Liberto.

O Circuito Tela Verde visa divulgar e estimular atividades de educação ambiental, bem como a participação e mobilização social por meio da produção audiovisual independente. Para Helena Santos, assistente social do Abrigo Euclides Coelho, do bairro do Marco, ligado à Prefeitura de Belém, a programação do evento ajudou a conscientizar o público atendido pela instituição sobre a importância de todos contribuírem com a sustentabilidade ambiental.

Esse é um dos objetivos do encontro, que trabalha de forma lúdica temas que envolvem a preservação dos recursos naturais como patrimônio de toda a humanidade. A produção audiovisual mostrada durante a programação tratou de temas diversos, dentre eles o consumo sustentável de água e energia elétrica, a biodiversidade e o desmatamento zero.

Na opinião de Messias, de 11 anos, a palestra foi “muito bacana” e ensinou que todos devem cuidar da natureza e não jogar lixo nas ruas e nem nas praias. A lição também foi aprendida pelo pequeno Thiago, de 7 anos, que aprendeu a não “jogar lixo nas ruas e marés”. Já o Felipe, de 10 anos, falou que não se deve brincar de matar sapo e nem machucar os animais. Lição aprendida também por Breno, de 11 anos, para quem o “filme do caranguejo” foi a melhor parte da programação.

A participação das crianças e adolescentes durante a mostra e o bate papo nos intervalos das filmagens foi bem intensa. Questionados sobre o motivo da grande variação climática atual, Davi Alexandre, de 11 anos, morador do bairro da Sacramenta, foi certeiro na resposta, citando o “aquecimento global”, ensinamento que, segundo ele, foi aprendido na sua escola e em programas de TV.

Para a costureira Valdiza dos Reis Silva, uma das responsáveis pelo grupo da sacramenta, o Circuito Tela Verde ajudou a ampliar a visão das crianças e adolescentes. “Foi muito interessante e ótimo para eles aprenderem, por exemplo, que quando forem à praia no veraneio ou a outro lugar devem guardar o lixo em um saco plástico ou na bolsa para jogar no cesto quando chegar em casa, como eu tenho ensinado também”, relatou.  

Márcia Vieira, presidente da Nhandeara, no
Espaço São José Liberto: Circuito Tela Verde 2014.
Foto: Ascom/Igama
Márcia Vieira, presidente da Associação Cultural Nhandeara, também avaliou positivamente o 5º Circuito Tela Verde, destacando a participação dos professores, acompanhantes e monitores das instituições participantes, e das crianças e adolescentes da comunidade do entorno do Espaço São José Liberto.

Essa é a primeira conscientização, de quem acompanha, seja o educador, o pai ou o responsável por projetos sociais, como essa escolinha de futebol daqui do (bairro) Jurunas, que participou da mostra”, identificou a presidente. “Penso que essa é a forma ampla de educação, que vai do ambiental, parte para o esporte, envolvendo a família, escola e outros grupos da sociedade. É todo um segmento, é tudo interligado. Acho que hoje eles tiveram um dia bem interessante e cheio de informações”, completou Márcia Vieira.

 Ao todo, foram selecionados pelo Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), 39 filmes produzidos especialmente para a mostra por organizações não governamentais (ONGs), escolas e associações comunitárias.

A parceria entre a Associação Cultural Nhandeara e o Ministério do Meio Ambiente tem se ampliado a cada edição do evento. Além da mostra, a Associação Nhandeara e o Studio Amerighi, escritório de consultoria de economia internacional em Florença, propuseram a iniciativa "Árvores Gêmeas Toscana-iuAmazônia", ideia que consiste em plantar uma árvore na Toscana, Itália, a cada árvore plantada na região amazônica. A iniciativa, idealizada por Luca Amerighi, titular do Studio Amerighi, foi lançada no dia 22 de agosto, em solenidade realizada no Museu Emílio Goeldi. 

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Ascom/Igama




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