Espaço São José Liberto

Estande do São José Liberto

Com um estande de joias, acessórios de moda e artesanato e exposição, o Espaço São José Liberto participou do I Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Amazônia e Flor Pará 2013, que ocorreram no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia até este domingo (15). Nos eventos, o São José Liberto também promoveu, na última sexta-feira (13), um desfile de joias criadas e confeccionadas por profissionais do Polo Joalheiro do Pará.

Com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o estande mostrou peças inspiradas nos temas dos eventos e que refletem temáticas associadas à diversidade cultural amazônica, como espécies botânicas, em especial o cacau e as flores do Pará.

Na área expositiva, além de joias do acervo do Polo Joalheiro, o público observou gemas vegetais de chocolate criadas em vários formatos, resultado de uma técnica desenvolvida pelo mestre ourives e artesão Paulo Tavares, do programa Polo Joalheiro. Para criar gemas de abacaxi, pupunha, pimenta e chocolate, entre outras, ele usa cascas, folhas, flores, sementes, frutos e raízes, em processos ambientalmente sustentáveis. As gemas de chocolate foram criadas especialmente para o evento.

Exposição de joias do São José Liberto na Feira do Chocolate

Com o tema “A natureza e a cultura amazônica: uma bela mistura”, a exposição mostrou, ainda, joias criadas e produzidas por designers, ourives e microempresários do programa Polo Joalheiro, resultado de pesquisas inovadoras e de um design com alto grau de expressão simbólica da natureza e da cultura imaterial paraense amazônica.

O acervo que integrou a mostra tem como marca a valorização da tradição, a partir da representação de um design contemporâneo e universal. “Essas joias, além de comunicarem o conteúdo cultural amazônico, expressam uma perfeita combinação entre criatividade e ourivesaria artesanal e semi-industrial” , disse a diretora executiva do Espaço São José Liberto, Rosa Helena Neves.

Segundo ela, no decorrer de sua trajetória, a joia paraense tem promovido a diversidade cultural amazônica, e sua biodiversidade por meio de um design inovador que aplica na produção materiais naturais associados aos metais ouro e prata, gemas vegetais, minerais (quartzo, diamante, água marinha, granada e outras) e orgânicas (fibras, folhas, madeira e outras), resíduo ótico e mineral.

Georgete Brandão, Larissa Brandão e Ramon Araújo visitaram o estande do São José Liberto

Sucesso – O público que visitou o estande do São José Liberto conferiu objetos em miriti, encauchados, madeira, miriti, cuias pintadas e outras tipologias do artesanato paraense expostos na Casa do Artesão do São José Liberto. A pedagoga Georgete Brandão visitou o estande acompanhada pelos biólogos Larissa Brandão e Ramon Araújo. O grupo se disse encantado pelos produtos feitos com encauchado, produto inovador originário do látex da seringueira, desenvolvido pelo projeto Encauchados de Vegetais da Amazônia. “Foi o que mais me chamou a atenção por ser novidade”, afirmou Larissa.

A joalheria também atraiu muitos visitantes ao estande, como os universitários Rafael Pontes e Kelly Thomaz, que, apesar de serem paraenses, ainda não conhecem o Espaço São José Liberto. “Pelo que vi aqui, fiquei muito curiosa para conhecer o polo. Adorei o trabalho feito com a incrustação paraense e a valorização da nossa cultura nas joias”, comentou Kelly. “Gostei do fato das peças destacarem a cultura da Amazônia nos muiraquitãs, na Nossa Senhora de Nazaré e nos materiais da nossa terra. São peças únicas, exclusivas e muito bonitas”, completou Rafael.

Para a auxiliar técnica Deyse Oliveira, o evento foi uma vitrine para divulgar o trabalho dos profissionais do Polo Joalheiro do Pará. “Na verdade, todas as peças me chamaram a atenção pela particularidade do design, cor, acabamento e singularidade. São joias exclusivas e exóticas”, completou.


Fotos: Igama/Divulgação 

Leia também na Agência Pará de Notícias 

Ascom/Igama