Sabores do Pará atraem o público ao Espaço São José Liberto

Licores comercializados na Casa do Artesão. Foto: Renata Cunha - Igama Divulgação
A criatividade no Espaço São José Liberto não está limitada aos setores de joias, gemas e artesanato. Dentro do conceito de Economia Criativa, a gastronomia também está representada pela variedade de produtos comercializados na Casa do Artesão, como licores, bombons artesanais, pratos regionais, sucos, sobremesas, sorvetes e outras iguarias típicas da culinária paraense.

Visitantes do Espaço São José Liberto podem admirar a beleza da arquitetura centenária do prédio, do Jardim da Liberdade, da Capela e do diversificado acervo do Museu de Gemas do Pará, das joias e das peças artesanais. Mas a eles também é reservado o sabor único da culinária paraense. Além dos produtos feitos com frutas regionais, comercializados na Casa do Artesão, o visitante encontra pratos típicos, como maniçoba e vatapá, no restaurante que funciona no local.

O cardápio variado já atraiu moradores e funcionários da área de entorno, que ali almoçam diariamente. Patrícia Nogueira, proprietária do restaurante, informa que os pratos mais pedidos são os da culinária típica, como tacacá, maniçoba e peixe no tucupi. “Os sorvetes regionais também são bem aceitos pelos visitantes. Entre os mais pedidos estão os de açaí, tapioca, graviola e bacuri”, afirma Patrícia.  
Restaurante oferece cardápio variado e regional. Foto: Renata Cunha - Igama Divulgação
Apropriados para o clima quente de Belém, os sucos de frutas regionais completam o cardápio.
Os tradicionais bombons de chocolate com frutas regionais (como bacuri, cupuaçu e castanha do pará) também fazem parte das opções gastronômicas do Espaço, e são opções de presentes para turistas e demais visitantes.

Para a pernambucana Maria Luiza Jaborandy Dias, pedagoga e gestora institucional do Programa Mulheres Mil, a gastronomia e as joias paraenses se destacam na visita ao São José Liberto. Ela, que mora em Maceió (Alagoas), veio a Belém a trabalho, e conheceu o local junto com um grupo de amigos.

“Amamos a unha de caranguejo! Comprei licor dos sabores açaí, jenipapo e cupuaçu. O de cupuaçu em calda é perfeito. Amei os cheiros, os sabores e a hospitalidade dessa cidade”, declarou Maria Luiza, acrescentando que comprou doces e pomada de copaíba (também comercializada na Casa do Artesão) para presentear seus familiares.
Entre os produtos mais procurados estão os bombons. Foto: Igama Divulgação

Doce lembrança - Margarida Nunes, uma das artesãs que fornecem bombons com sabores regionais para a Casa do Artesão, trabalha com o produto há aproximadamente oito anos, e abastece outros pontos de venda. A artesã contou que fornece para a Casa do Artesão, em média, 640 bombons de chocolate por mês. O doce de cupuaçu é um dos recheios mais procurados.

 “Faço o doce de cupuaçu, e depois monto o recheio na base do chocolate. Junto os dois ingredientes e modelo o bombom”, disse ela, que também utiliza outros recheios, como o doces de bacuri e a castanha do Pará.

A jornalista Renata Biondi presenteia os amigos com bombons. Foto: Divulgação
Os bombons estão no topo da lista de presentes que leva, para seus amigos em São Paulo, a jornalista Renata Biondi, paraense que mora e trabalha na capital paulista. Sobre quantas vezes já presenteou os amigos com os bombons artesanais, ela brinca: “Um milhão e meio de vezes”. A diversidade de sabores é tanta que Renata não tem sabores  preferidos, mas ressaltou que “os de cupuaçu e castanha sempre fazem sucesso”.

Os licores artesanais são outra atração gastronômica do São José Liberto. As bebidas são produzidas com misturas de frutas, ervas e temperos, que confverem sabores especiais à bebida. Licores de bacuri, castanha do Pará, jambu, cupuaçu, açaí e cacau são comercializados no espaço.

Serviço: O São José Liberto fica na Praça Amazonas, s/n, bairro do Jurunas. No mês de julho, manterá seu horário normal de funcionamento: das 09 às 19 h (de terça a sábado) e das 10 às 18 h (aos domingos e feriados), com entrada franca. O Espaço São José Liberto é mantido pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama). O Museu de Gemas do Pará, que funciona no local, é vinculado ao Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIM), gerenciado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Ascom/Igama 

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